GeralNa crise, Tirone e Frizzo somem

Na crise, Tirone e Frizzo somem

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Presidente e diretor de futebol deixam o time sozinho e toda carga de responsabilidade para César Sampaio.

Por Thiago Gomes

Figuras presentes em todos os jogos da Copa do Brasil, Arnaldo Tirone e Roberto Frizzo simplesmente sumiram. Presidente e vice não acompanham mais o time e deixaram os jogadores “órfãos” em pleno momento de crise, onde o time amarga posições ruins no Brasileiro 2012 e corre sérios riscos de rebaixamento.

Os dirigentes não viajaram com a delegação para Santa Catarina e não viram a vitória diante do Figueirense. A alegação foi “problemas pessoais”. Quem segurou a bronca foi César Sampaio, que rezou mais do que nunca por uma vitória palmeirense.

Um dos líderes do grupo, o zagueiro Henrique transpareceu irritação com a diretoria. “Isso não é problema meu. O nosso problema é dentro de campo e já é bem grande para ser resolvido e ganharmos os jogos. Eles que se resolvam e se entendam”, disse. “Em um momento como esse, precisamos nos concentrar todos pensando no objetivo de sair da zona de rebaixamento. Se cada um doar um pouco, conseguiremos. Todos têm paixão pelo futebol, então vamos dar um pouquinho mais de nós”, concluiu.

A preocupação pode ser constatada em números: o Palmeiras faz uma péssima campanha. Está a cinco pontos de sair do Z4, é o time que mais perdeu e ocupa a antepenúltima posição. Em meio a crise, o presidente do clube se ausentou e largou toda a responsabilidade para César Sampaio, gerente de futebol, que acompanha todos os treinos do gramado. O ex-goleiro Marcos também está apoiando a comissão técnica, ajudando Gilson Kleina em alguns assuntos.

Tirone e Frizzo quase sofreram agressão após a derrota para o Corinthians, no clássico realizado dia 16. O restaurante do diretor de futebol foi parcialmente destruído, nos Jardins. Internamente, fala-se até em ameaça de morte por parte de alguns torcedores.

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