Clube usou cartas de crédito do Banco Banif para efetuar a compra do chileno, em 2010, e não honrou com os compromissos. Gastos totais com o Mago vão superar os R$ 60 milhões
A segunda passagem de Valdivia chega ao fim – o Al Wahda, dos Emirados Árabes, anunciou que tem acordo com o meia – com saldo negativo em campo e nos cofres: o chileno disputou menos da metade dos jogos do time desde agosto de 2010, quando reestreou, e o Palmeiras ainda paga por sua contratação e seguirá pagando até 2016.
Quando decidiu repatriar o camisa 10, Luiz Gonzaga Belluzzo, então presidente do Palmeiras, comprometeu-se a pagar 6 milhões de euros ao Al Ain (EAU). O valor representava R$ 14,2 milhões naquela época.
Dentre os artifícios usados pelo clube para conseguir fazer a compra, um deles foi pedir ajuda ao conselheiro Osório Furlan, que desembolsou 2 milhões de euros e ficou com 36% dos direitos econômicos do armador. Com a saída dele, Furlan ficará de mãos abanando.
Outra estratégia foi
O Mago participou de 148 (ou 43,7%) dos 338 jogos do Verdão no período. Problemas físicos o deixaram fora de 132 partidas, e as outras 52 ausências se dividem entre suspensões, opção do técnico e convocações para a seleção chilena, contando a atual, para a Copa América.
Curiosamente, Valdivia acumulou mais lesões (19) do que gols (17) nesta nova passagem. A última vez que ele balançou as redes vestindo verde e branco foi em 27 de fevereiro do ano passado, em vitória por 2 a 0 sobre o São Bernardo, no Estadual.
Fonte: Lance!