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Técnico doido, dois gaúchos e hit da Copa: conheça o rival do Palmeiras

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River Plate uruguaio, clube de pouca expressão no cenário sul-americano, será o primeiro adversário alviverde na fase de grupos da Libertadores, nesta terça-feira

A estreia do Palmeiras na Libertadores, às 21h45 (de Brasília) desta terça-feira, na cidade de Maldonado, será contra um clube pouquíssimo conhecido na América do Sul. Sem nunca ter sido campeão da primeira divisão de seu país, o River Plate, que conta com dois jogadores gaúchos no elenco, tem pouco apelo até mesmo em Montevidéu, cidade cuja população é dividida basicamente entre torcedores de Peñarol e Nacional.

É verdade que os dois times já se enfrentaram durante a pré-temporada, em janeiro, mas em um jogo-treino que não bastou para que se conhecessem e pouco significou ambos. O técnico palmeirense Marcelo Oliveira usou reservas para golear por 4 a 0 os uruguaios, que vinham disputando amistosos em sequência em curto espaço de tempo.

A fácil vitória deixou de ser considerada depois que o River, comandado pelo excêntrico Juan Ramón Carrasco, eliminou a Universidad de Chile na primeira fase da Libertadores e se juntou a Palmeiras, Nacional e Rosario Central (da Argentina) no Grupo 2. Também é preciso esquecer o Parque Federico Saroldi, pequenino estádio onde foi disputado aquele jogo-treino. Essa é, a propósito, uma das curiosidades que o GloboEsporte.com lista abaixo sobre a equipe uruguaia.

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NÃO É AQUELE…
O Club Atlético River Plate, adversário do Palmeiras, não tem nada a ver com o Club Atlético River Plate de Buenos Aires. A versão uruguaia, fundada em 1932 após a fusão do Olimpia Football Club e do Club Atlético Capurro, é uma homenagem ao River Plate Football Club, também de Montevidéu, extinto em 1925. As águas do Rio da Prata banham as duas cidades.

TÉCNICO “DOIDO”
Juan Ramón Carrasco, ex-jogador da seleção uruguaia, tem um estilão bem diferente. No jogo-treino contra o Palmeiras, ele usou chinelos, bermudas e uma camiseta que vez ou outra levantava parcialmente para coçar a barriga. Chegou a invadir o campo para separar um princípio de confusão entre os jogadores. Há relatos de que já perguntou a tabuada a jogadores, tomou microfone de repórteres e deixou o banco de reservas bem antes do apito final. Em 2012, teve uma passagem relâmpago pelo Atlético-PR.

CAMPO RETRÔ
O Parque Federico Saroldi, estádio do River, tem estrutura acanhada, capacidade para pouco mais de 5 mil pessoas e chama a atenção por algumas peculiaridades. Há muitas árvores ao redor, as arquibancadas são de bancos de cimento, e as redes são remendadas. A partida desta terça-feira, porém, será no Domingo Burgueño Miguel, em Maldonado, capaz de abrigar cerca de 25 mil espectadores.

MALDONADO
Trata-se de uma cidade colada a Punta del Este, um dos principais destinos turísticos do Uruguai. É como Santo André para São Paulo, por exemplo. Devido à conurbação, só se sabe o limite entre elas pelas placas de trânsito. Para Montevidéu, a distância é de mais de 100 quilômetros – até por isso, não espere um estádio cheio.

NOVO ENCONTRO
Apenas quatro jogadores utilizados por Carrasco contra o Palmeiras, na pré-temporada, foram titulares na vitória por 2 a 0 sobre a Universidad de Chile, na primeira fase da Libertadores. O resultado – e a posterior classificação, confirmada com um empate por 0 a 0 no Chile – surpreendeu a comissão técnica do Palmeiras.

GAÚCHOS NO ELENCO
O elenco da equipe uruguaia tem dois brasileiros. Dois gaúchos. Um é Ronaldo Conceição, zagueiro de 28 anos, nascido em Capão da Canoa. Tem passagens por Caxias, São José, Náutico, São Caetano e Internacional. O outro é Emilton Pedroso, atacante de 21 anos, natural de Pedro Osório. Ele faz sua estreia como profissional justamente nesta Libertadores. Passou pelas categorias de base do Brasil de Pelotas e dos rivais Nacional e Peñarol.

VELHOS CONHECIDOS
No período em que Ronaldo Conceição defendeu o Internacional (tanto o time B quanto o principal), o agora palmeirense Alecsandro também estava lá. No jogo-treino, os dois se reencontraram e conversaram rapidamente. Emilton mal falou com os jogadores do Palmeiras, mas admira dois em especial: o lateral-esquerdo Zé Roberto e o atacante Dudu, que jogavam até pouco tempo atrás pelo Grêmio, seu clube de coração. O atacante não foi relacionado para a partida desta terça.

EXPERIÊNCIA CONTINENTAL
Embora seja estreante na Libertadores e pouco conhecido no continente, o River Plate uruguaio já foi semifinalista da Copa Sul-Americana, em 2009. Depois de vencer a Liga Deportiva Universitaria (LDU) por 2 a 1, no primeiro jogo, a equipe treinada por Juan Ramón Carrasco acabou desclassificada ao ser goleada pelos equatorianos por 7 a 0, em Quito.

CAMISA 10
Michael Santos, meia uruguaio de 22 anos, é capitão e talvez o principal jogador da equipe. Anotou (de pênalti) um dos gols da vitória sobre La U, no jogo de ida. Mas deixará o River na metade do ano. Nos últimos dias, ele viajou à Espanha para realizar exames médicos e assinar um pré-contrato com o Málaga.

“DECIME QUÉ SE SIENTE”
Você se lembra da canção que virou hino da torcida da Argentina (para provocação à seleção brasileira) na Copa do Mundo de 2014? Aquela melodia, emprestada da música Bad Moon Rising, da banda californiana Creedence Clearwater Revival, já era base para letras de diversas torcidas argentinas. O hit do Mundial é canto também da torcida do River Plate uruguaio.

Fonte: Globo Esporte

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