O Palmeiras perdeu para o Ceará pelo placar de 2 a 0 no estádio do Castelão, no Ceará. A derrota derrubou o último invicto do Campeonato Brasileiro, que agora corre riscos de ter um adversário ao lado. Neste domingo, o Santos joga contra o Botafogo-RJ no Rio de Janeiro e pode igualar a pontuação alviverde.
A derrota apontou um time bagunçado taticamente e muito nervoso. Desde o começo do jogo era possível sentir uma certa tensão entre os atletas. Na coletiva, Felipão atribuiu a derrota ao aspecto psicológico após eliminação na Copa do Brasil.
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“Vou ter que trabalhar bem o aspecto psicológico, vi um jogo em que estivemos mais nervosos que o comum, alguns jogadores até mais experientes, vendo que não iam ganhar o jogo, se irritando com adversário passando o pé na bola, querendo brigar com jogadores adversários. Se o adversário é superior, aceite, tem que ir lá e recuperar a bola. Se não tiver a cabeça no lugar joga fora tudo que teve até agora,” disse.
“Não me lembro qual ano, parece que 2014, 2016, mas teve a parada e quem esteve na frente teve dificuldades, e é o nosso caso, só que nós temos que resolver isso em dois dias. Temos quer ter frieza, calma com os jogadores, não mudar as características, isso é do dia a dia de trabalho. Claro que tem uma expectativa de melhorar no próximo jogo, temos um mata mata, agora é conversar e ter calma, porque sem calma vamos jogar tudo que fizemos fora,” falou o técnico sobre questionamento sobre a parada para a Copa América.
“Que eu me lembre, nos não tivemos nessa sequência de uma ano duas derrotas seguidas. Temos que analisar muita coisa, tem detalhes que saíram dentro do que imaginávamos, outro não. Estamos nervosos na hora de fazer o gol, dando contra-ataques para adversário. Uma série de detalhes para mudar no jogo da Argentina, mas também dizer que o Ceará jogou muito bem. Não adianta falar só dos nossos erros,” encerrou o treinador.
Do Ceará, o Palmeiras viaja direto para Mendoza, na Argentina. Na terça, enfrenta o Godoy Cruz pela primeira partida das oitavas de final da Copa Libertadores da América. Felipão precisa correr para recuperar o time, já que o torneio continental é um dos objetivos do ano.