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Palmeiras: Por que Mattos trouxe Carlos Eduardo e não Bruno Henrique? Executivo explicou

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No final de 2018, o Palmeiras confirmou a contratação do atacante Carlos Eduardo junto ao Pyramids, do Egito, por R$ 25,2 milhões. No mesmo período, o Flamengo contratou Bruno Henrique, que estava no Santos, por R$ 23 milhões. Ou seja, a contratação por parte do rubro-negro foi mais barata e em campo deu muito mais resultado.

Carlos Eduardo não jogou bem e foi muito criticado pela torcida palestrina. Após ser demitido do comando técnico, Felipão não confirmou que o negócio foi pedido por ele. Carlos Pracidelli, preparador de goleiros que trabalhou com o treinador no clube, admitiu que não foi desejo de ninguém internamente.

Alexandre Mattos, que era executivo de futebol naquele momento, explicou por qual motivo a contratação foi feita.

“O Bruno Henrique vinha de um ano de oscilação no Santos em 2018. O Palmeiras jogou com o Santos no final de 2018, ganhou por 3 a 2 e o Bruno Henrique foi reserva. Então, por mérito dele, ele virou o Bruno Henrique agora. Lá atrás ninguém questionava, não tinha pedido na internet para contratá-lo. E ele não fazia parte dos pedidos técnicos da nossa comissão. A nossa comissão colocou duas, três situações, uma delas era o Carlos Eduardo, mas não colocou o Bruno Henrique,” disse.

“Mas acho uma maldade, uma sacanagem, hoje, falar que pagou a mesma coisa do Bruno Henrique. Não. Então vamos falar que o São Paulo comprou o Pablo por mais dinheiro que o Bruno Henrique, que o Corinthians paga mais salário para o Vagner Love e para o Boselli que (o Flamengo para) o Bruno Henrique. O Palmeiras acabou de comprar o Rony, todo mundo aplaudiu, se o Rony não der certo aí vão crucificar todo mundo lá dentro? Não, não é assim”, analisou o atual diretor do Atlético Mineiro.

“Agora (o Bruno Henrique) não era o jogador que estava na relação da nossa comissão técnica e análise. Não era. Era o Carlos Eduardo. O Rony; uma semana depois de vender o Keno nós contratamos o Rony, ele fez exame médico, contrato no Palmeiras, mas nosso departamento jurídico achou muito perigoso por causa da situação no Japão e vetaram a contratação. Nós tentamos fazer um acordo com os japoneses e o empresário do Rony não quis, disse que não daria dinheiro. Aí o Rony se perdeu. A verdade é essa”, afirmou.

Palmeiras tentou repatriar Keno

Mattos também falou sobre a tentativa frustrada de repatriar Keno, destaque da conquista do Campeonato Brasileiro de 2016.

“Também tentamos repatriar o Keno, infelizmente era muita grana, muita grana, não foi possível. E o Carlos Eduardo era aprovado pela comissão técnica, pela análise de desempenho, e foi aprovado pelo diretor financeiro e o presidente do clube. E nós adquirimos o Carlos Eduardo, sem problema nenhum, como adquirimos outros que deram certo”, finalizou.

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