O Palmeiras conversa com representantes do lateral-direito Daniel Muñoz, do Atlético Nacional, da Colômbia, desde o final do ano passado. O diálogo também chegou ao clube colombiano, mas não teve um bom progresso.
Em fevereiro, Anderson Barros viajou para Medellin, na Colômbia, e conversou com dirigentes do Atlético. Ofereceu US$ 2 milhões, proposta relativamente baixa. José David Perez, presidente do clube, reclamou bastante da quantia. E ainda colocou na mesa que, caso a dívida por Miguel Borja não fosse quitada, nenhuma conversa iria avançar.
De acordo com documento assinado no momento da compra de Borja, o Palmeiras deveria pagar mais 3 milhões de euros aos colombianos caso o centroavante ficasse no Brasil até agosto de 2019. Isso aconteceu, mas a diretoria jurídica não entendeu que o pagamento precisava ser imediato. A falha na comunicação e a divergência de entendimento contratual levou o caso à Fifa, que deu ganho de causa ao Atlético Nacional. O Palmeiras pretende recorrer da decisão.
Muñoz revela vontade de jogar na Europa e tira Palmeiras do páreo
Em entrevista por videoconferência, Daniel Muñoz avaliou a sua carreira e relatou sonho de ir ao futebol europeu. Entretanto, não quer sair depressa.
“Agora não tenho pressa de sair do Nacional, porque estou na minha casa. Eu me sinto feliz, contente, tenho o apoio de todos. É como o filho pródigo: por que sair da casa dos pais se ali você tem tudo?,” disse.
“Neste momento, não tenho essa pressa (de sair). Quero me consolidar aqui, sair pela porta da frente para outro grande clube, um clube europeu. Porque também é meu sonho jogar na Europa e marcar meu nome na história.”
Anderson Barros mantém conversas frequentes com Maurício Galiotte e já admitiu que a negociação é praticamente impossível. Outros jogadores da posição são analisados e as conversas podem seguir em breve.
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