Mattos não descarta retorno ao Palmeiras caso Leila seja presidente

Em 2022, o Palmeiras passará por novas eleições presidenciais. Maurício Galiotte completará seu segundo mandato e não poderá tentar nova reeleição. Leila Pereira, presidente da Crefisa e conselheira, é a mais cotada para brigar pela cadeira maior do Alviverde.

Em entrevista ao programa Troca de Passes, do SporTV, Alexandre Mattos, atual executivo de futebol do Atlético Mineiro, não descartou uma possível volta ao Palmeiras caso Leila seja eleita presidente.

“O que você disse é uma verdade (que Leila gosta de Mattos). Adoro a Leila, adoro o Zé Lammachia, são meus amigos. Digo isso sempre, que meu interesse neles sempre foi na amizade e dar algum retorno de alegria para eles, como palmeirenses. Em alguns momentos, nós conseguimos,” disse Mattos.

Mattos revelou algumas situações que aconteceram após a saída do Palmeiras. Com contrato pronto na Inglaterra, não conseguiu o visto e logo depois o problema do novo coronavírus impediu de vez qualquer possibilidade de atuar fora do país.

“Eu acho que o futuro temos sempre que aguardar, né? Só analisar um pouquinho o que aconteceu na minha vida em três quatro meses. Eu estava no Palmeiras e aí eu sai, encerrou um ciclo naquele momento. E de repente estava indo para a Inglaterra, eu não esperava. Chegou um convite que pra mim foi muito honroso, chegar um convite de fora. Eu não tenho nenhum tipo de ligação com clubes de fora, e aí veio esse convite. Futebol da Inglaterra, que é um dos melhores do mundo. Aí o visto ficou demorando, veio a pandemia. Nesse meio tempo, na virada do ano, o Cruzeiro também me fez um convite, assim como outras equipes do Brasil. E de repente eu estou no Atlético,” revelou.

Volta ao Palmeiras

Se Leila Pereira foi presidente, Mattos não vê nenhum problema em retornar e trabalhar no Alviverde.

“Então, assim: eu acho que no futuro se eu tiver, e manter, a amizade que eu tenho pela Leila, pelo Zé Lamacchia e por todas as pessoas e amigos que eu fiz no Palmeiras, já vale mais do que qualquer coisa. E se um dia, Deus permitir que a gente retorne, pra mim é o que vale, né? Sou um cara de muito coração e um cara que sou muito agradecido por todos os momentos que vivi e, principalmente, pelas amizades e pessoas que eu conheci aí no Palmeiras,” finalizou.

Paulo Nobre, que comandou o Palmeiras entre 2013 e 2016, deve brigar com a dona da Crefisa pela presidência. São desafetos declarados e tem sérios problemas de relacionamento. Nobre tem apoio da oposição palmeirense e amplo apelo popular.