FutebolAtitude exemplar do Palmeiras na crise é elogiada pelos jogadores

Atitude exemplar do Palmeiras na crise é elogiada pelos jogadores

Quando a pandemia do novo coronavírus eclodiu, uma enorme fumaça de desconfiança apareceu. Ninguém sabe o que iria acontecer no futuro próximo. A projeção era a pior possível: mortes, desemprego e severo problema econômico. No futebol a crise apareceu forte e muitos clubes demitiram funcionários, colocando em xeque seu futuro financeiro. Já no Palmeiras, a história foi muito diferente.

Maurício Galiotte, presidente do clube, mostrou humanidade desde o início e liderou a ação para suspender o Campeonato Paulista. Ficou temeroso com a saúde de seu elenco e comissão técnica.

Segurou o salário integral por um mês e depois conversou com os jogadores sobre possibilidade de redução. Ouviu resposta positiva, desde que nenhum funcionário fosse demitido. Galiotte já tinha essa ideia na cabeça e apenas colocou em prática. Ninguém ficou para trás na Academia de Futebol e no Clube Social.

Em live na TV Palmeiras, o zagueiro Felipe Melo elogiou a postura da diretoria.

“A cada tempo que passa, fico mais orgulhoso ainda do Palmeiras e de tudo que é Palmeiras. Olhamos para o lado e vemos tantos perdendo emprego, passando dificuldades e fome. O Palmeiras tem sido fiel honrando os funcionários. Isso passa muito pelos patrocinadores, que têm sido fiéis. Isso é muito legal,” afirmou.

“O Palmeiras sempre prezou para cuidar de todo mundo. Tanto que se fala de “Família Palmeiras”, né? A gente tem de se preocupar com todos e sempre teve esse pensamento. Nosso intuito é deixar todo mundo bem. Todos estão, de alguma maneira, sofrendo muito. Difícil ver pessoas perdendo emprego, os funcionários que dependem do salário próximo mês para alimentar os filhos,” apontou o volante Bruno Henrique.

Baixa de salários teve condição imposta no Palmeiras

Dudu revelou pedido especial do elenco: que ninguém fosse demitido. O camisa 7 explicou a razão do diálogo com o presidente.

“A gente vê outros clubes mandando funcionários embora, que ganham no máximo R$ 3 mil. A diretoria chamou e perguntou como ia ser, se a gente aceitava diminuir o salário. A gente falou que aceitava, mas que não era para mandar funcionário embora. Como, por exemplo, você manda um roupeiro embora agora? Onde ele vai arrumar trabalho nessa crise? Ele tem família, filhos para criar. A gente fica feliz que o presidente tenha escutado, muito feliz por isso por eles estarem cumprido essa promessa,” disse Dudu.

Funcionários do Clube Social divulgaram uma carta agradecendo o clube pelas atitudes no momento. Os jogadores da base receberam reforço com cestas básicas e, além disso, tiveram salários e benefícios mantidos.

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