Ao lado de Miguel Borja, Alejandro Guerra foi um dos maiores reforços da história do Palmeiras. Atualmente, o meia treina separadamente na Academia de Futebol e caiu totalmente no ostracismo.
Em diversas postagens em seu perfil social, aparece treinando sozinho e solta frases de efeito. Mas, segundo o UOL Esporte, foi o próprio atleta que preferiu seguir dessa forma.
Em janeiro, cinco clubes brasileiros procuraram o Palmeiras para negociar o empréstimo de Guerra. Em resposta, o jogador disse que queria ser negociado com alguma agremiação do exterior e que ficar no país estava fora dos planos.
Já no começo de março, a diretoria buscou alguns times na América do Sul, mas não conseguiu acordo por conta dos altos salários pagos. A pandemia do novo coronavírus chegou e bloqueou qualquer ação naquele momento. Foram mais de quatro meses de inatividade no futebol.
Aos poucos, os treinos foram retomados e as negociações caminharam. A diretoria conversou com representantes do Rionegro Águillas, da Colômbia, e topou pagar pelo menos 50% dos salários de Guerra. Em reunião, o colombiano disse que preferia ficar treinando no Brasil e esperar por oportunidades na equipe de Vanderlei Luxemburgo.
Sem espaço na equipe, Guerra foi afastado de forma oficial e treina em horários distintos na Academia de Futebol. Tem vencimentos altos e pagos em dia pelo Palmeiras. O contrato terminará em dezembro e então estará livre no mercado. O custo de R$ 10 milhões relativo a sua contratação está no pacote de dívidas que o Alviverde tem com a Crefisa, atual patrocinadora.
Neste sábado, Palmeiras e São Paulo jogam no Allianz Parque pelo Campeonato Brasileiro.
