Miguel Borja deixou o Junior Barranquilla e voltou ao Brasil. Se apresentará ao Palmeiras em janeiro. Contratação mais cara da história do Alviverde, o centroavante não será aproveitado no momento por opção técnica de Abel Ferreira. Recebeu ligação de um advogado do clube que decretou seu futuro: se reapresentará em janeiro, mas não vestirá a camisa palestrina até achar outro time para jogar.
Com a janela de transferências fechada, o Palmeiras poderia recorrer à Fifa para inscrever o colombiano, mas não o fará. Borja não será inscrito na Libertadores e terá que aguardar a decisão do seu futuro.
Em entrevista ao Globo Esporte, Borja declarou que está triste com a atitude do clube em não inscrevê-lo.
“Fico triste, foi uma surpresa para mim o Palmeiras não me inscrever na Libertadores. Eu poderia ajudar em uma semifinal. Queria muito ajudar. Tenho um carinho muito grande pelo Palmeiras por tudo o que fiz e pelo que a torcida fez por mim. Jamais vou esquecer aquela recepção que fizeram para mim (no aeroporto de Guarulhos),” disse.
“Não entendo o motivo de não me quererem. Sou jogador do Palmeiras, era só chegar, vestir a camisa e jogar. Não entendo essa situação,” analisou.
“Respeito a decisão do treinador, mas não entendo. Não sei o que aconteceu, mas entendo pelo fato de o treinador ter o time arrumado. São coisas que acontecem. Sei que o resultado do Palmeiras na Libertadores acabou sendo fundamental para eu não chegar, porque o time está fluindo bem. Chegar alguém de fora seria estranho, entendo isso, mas, fazer o quê? Estava muito motivado. No Junior, eu readquiri a forma física e a confiança. Estava sem jogar e sem confiança, mas esse jogador bem fisicamente, confiante e goleador, com vontade, com garra, seria o que se apresentaria.”
O clube ainda não sabe o que fará exatamente com Borja. Dois clubes sondaram o jogador nos últimos dias, mas foi somente sondagem. O objetivo é vendê-lo por pelo menos o mesmo valor pago em 2017.
