O Palmeiras tem o maior jogo do século neste sábado, 17h, contra o Santos. No Maracanã, o Verdão encara o Santos pela grande final da Copa Libertadores da América 2020. Um dia antes do confronto, o zagueiro Gustavo Gómez e o técnico Abel Ferreira conversaram com a imprensa e falaram sobre a enorme ansiedade para a partida.
“Acho que a ansiedade está aí, né? Não muda nada. A gente está trabalhando, descansando bem, tratando de fazer um grande jogo. A ansiedade está aí, mas vamo desfrutar o momento. É um momento único, poucos jogadores conseguem jogar uma final de Libertadores. Tem pressão, ansiedade, mas a gente também trata de desfrutar o momento, o treino de hoje. Se um jogador que fala que não está ansioso é mentira. É normal,” revelou Abel.
“Cada jogo tem uma história, eu particularmente vou fazer o que sempre fiz. Preparar-me bem, os jogadores, estara tento aos detalhes. Não vou fazer o que não sei fazer, vou seguir os mesmos rituais, vou acreditar em quem tem de acreditar, os jogadores. Mais do que nunca temos de ficar em primeiro para nós próprios. Adversário merece respeito, belo trabalho ao longo do trajeto. Temos de ser fieis a nossa forma de atacar, de defender. Não há outra forma, é a nossa identidade. O que nos guia é a bola quando a temos e quando não a temos. Tem um adversário que procuramos dizer os detalhes, mas temos de impor nosso jogo. Do outro lado vai ter um rival que vai querer o quanto nós. Que no final possamos seguir o plano de jogo e no final sermos vencedores. É um jogo só, nosso objetivo alem de chegar é chegar e ganhar,” disse Abel.
Outra grande preocupação é a aglomeração de torcedores em caso de título. Palmeiras e Santos retornam para São Paulo na noite de sábado e existe o risco de recepção no aeroporto. Abel comentou sobre o assunto e pediu todo cuidado e atenção para o momento que vivemos.
“Infelizmente a nivel mundial temos de ter cuidado. Essa batalha não está ganha. Aí sim estamos a falar de vida ou de morte, temos de ter todo cuidado. Procuramos dar exemplo. A mim quanto pessoa me deixa preocupado é saber se a minha família quiser vir para o Brasil agora não pode. Portugal está todo fechado em casa. Isso preocupa. Adoro futebol, mas adoro viver, as pessoas. A vida cria esses obstáculos. Ter cuidado não só por mim, pelo próximo. Essa pandemia vai trazer valor que tínhamos esquecido,” apontou o treinador.
“Como todo mundo sabe, melhor ficar em casa do que fazendo aglomeração. Vai ser legal se tivesse torcedor, mas não é momento. Tem de aceitar isso. Família vai estar, liberaram uns ingressos, com protocolo. Vai ser uma diferente, mas estamos focados que nosso está ai, 90 minutos,” disse Gustavo Gómez, que também levantou a hipótese de aglomeração na hora da partida.
A equipe fará o reconhecimento no Maracanã nesta sexta-feira e finaliza a preparação no Engenhão.
