A Sky Sports, nesta sexta-feira, publicou que o atacante Diego Costa, de 32 anos, possui proposta de dois anos de contrato do Palmeiras, no valor de aproximadamente R$1.6M mensais, livres de impostos. Contudo segundo apurações junto a fontes da diretoria, a possibilidade da contratação é remota, devido aos valores envolvidos.
Deste modo, a princípio, a contratação do atacante é apenas especulação, porém surge a questão: Contrata-lo seria uma boa?
Segundo o www.sofascore.com, somando as últimas duas temporadas completas e os jogos da temporada 20/21, Diego Costa disputou apenas 51 partidas, sendo titular em 39 , marcando 12 gols e realizando 8 assistências. Uma média ótima de 1 participação em gols a cada 180 minutos. E apesar do histórico, foi expulso apenas uma vez no mesmo período.
Porém, analisando os fatos, o baixo número de partidas realizadas corresponde ao aumento de lesões na carreira do Brasílio-espanhol, somente em 2020 foram 9 lesões diagnosticadas. Apenas para níveis de comparação, na temporada 2020-2021, o Palmeiras realizará o total de 77 jogos oficiais.
Observando o elenco do alviverde, as carências prioritárias não seriam sanadas pela chegada de um novo centro avante titular, Luiz Adriano marcou 19 gols nos 48 jogos que participou na temporada até este momento. E não somente de gols viveu o atacante, mas também de criação de oportunidades, com e sem a bola.
Portanto, podemos considerar a chegada do Diego Costa, como um risco maior do que uma solução para os problemas do time. No Brasil, os clubes viajam mais e por maiores distancias, treinam menos e jogam mais. Ter um jogador em declínio físico com salários e idade elevada, poderiam desfalcar os cofres e reforçar somente o departamento médico do clube. O ideal, seria investir em um atacante mais jovem, com potencial, revezando a titularidade com o Luiz Adriano e pronto para assumir o posto de camisa 9 futuramente.
