A pandemia do novo coronavírus está avançando forte no Brasil. Sem saber quando o público retornará aos estádios, fica difícil prever qualquer tipo de receita maior proveniente do futebol. A paralisação do Campeonato Paulista também mostra como os riscos estão aparecendo e é preciso mitigá-los. O Palmeiras, por sua vez, entendeu o momento e voltou atrás na negociação por Rafael Santos Borré.
A proposta de R$ 80 milhões por quatro anos, sinalizada positivamente pelo jogador, foi demovida. Não tem mais. Segundo o GE, o clube entendeu que seria irresponsável e que tal proposta poderia afetar diretamente a parte financeira no meio de uma pandemia difícil de ser controlada.
O acerto, entretanto, não está descartado. Mas Borré não deve aprovar jogar no Verdão por valores menores. O pessimismo já existe em relação ao acerto entre as partes.
A demora na resposta também causou certo incomodo na diretoria. O primeiro contato aconteceu há mais de 40 dias. Com diversas propostas na mesa, o atacante colombiano pediu tempo para pensar e resolver seu futuro.
Por outro lado, o River Plate também pediu compensação financeira em dólar para poder liberá-lo agora. Com contrato até final de junho, Borré só poderia sair para outro time no começo de julho, o que impactaria diretamente a disputa de alguns campeonatos e atrasaria a questão do planejamento esportivo de Abel Ferreira.
O treinador volta de férias na próxima semana e retoma os trabalhos na Academia de Futebol.
