Nesta quarta-feira (6), o Palmeiras sofreu mais uma derrota no Campeonato Brasileiro. Dessa vez, o Verdão perdeu por 2 a 1, de virada para o América-MG, e foi ultrapassado pelo Flamengo, caindo para a terceira colocação. Além disso, O jogo foi repleto de polêmicas envolvendo a arbitragem, e Abel Ferreira não aliviou ao falar sobre o tema na coletiva.
No princípio, O treinador defendeu a profissionalização da arbitragem. No Brasil, a profissão não é regularizada e, portanto, os árbitros e assistentes costumam depender de outros trabalhos para viver.
“Há fatores que o treinador e os jogadores não controlam e que condicionam o resultado. Acho que urge que a arbitragem seja profissional, e não amadora. Nós queremos melhorar o futebol brasileiro.” – disse Abel.
“Há muita coisa em jogo. Há dinheiro, prestígio e muito trabalho em jogo, não podemos ter arbitragem amadora quando somos todos profissionais. Os jogadores são profissionais, os técnicos são profissionais, e temos uma arbitragem amadora. Um conselho que dou: a arbitragem deve viver única e exclusivamente o futebol, porque não faz sentido ter árbitros amadores neste nível.” – completou.
Além disso, Abel prosseguiu fazendo criticas a arbitragem da partida e pediu para que Leandro Vuadem não apite mais jogos do Palmeiras. O treinador destacou que, o juiz não expulsou Eduardo Bauermann, após o zagueiro cometer falta na entrada da área em Rony, que sairia na cara do goleiro. Mas, na sequência, Vuaden ainda marcou dois pênaltis para o América-MG.
“Infelizmente, o VAR conseguiu ver pênaltis, com esse árbitro que já é a terceira vez que apita os nossos jogos. Não tenho nada contra ele, mas desejo que ele não apite mais jogos do Palmeiras. Contra o São Paulo, não viu um pênalti claro sobre o Luiz Adriano, nem o VAR viu. Hoje, um vermelho direto que tinha que ser aplicado ao homem que fez falta no Rony. Ele não viu, e tudo isso condiciona o resultado.” – declarou o treinador.
Apesar de fazer críticas à arbitragem, Abel Ferreira também admitiu que o Palmeiras não teve um bom desempenho contra o América-MG.
“Futebol é isso, temos que reconhecer que não fizemos um bom jogo. Reconhecer que o nosso adversário teve mais capacidade e engenho de, com bola, ser mais confiante e corajoso, obrigando-nos a defender mais, e que nós não tivemos a capacidade de impor nosso jogo com a bola. O Palmeiras não se resume só a transitar.” – Concluiu.
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