Desde que passou a cogitar a possibilidade de se tornar presidente do Palmeiras, ainda como patrocinadora, Leila Pereira teve de lidar com comentários como possível conflito de interesse ao comandar o clube.
Durante sua primeira coletiva de imprensa como nova presidente do Verdão, a mandatária aproveitou para deixar claro que há um artigo na CBF que lhe permite ser dirigente e patrocinadora, onde não vê problema nenhum em tal posição.
– Vou ver os interesses da Sociedade Esportiva Palmeiras. Até para prevenir esse tipo de problema renovamos o contrato de patrocínio ainda na gestão do nosso presidente Mauricio Galiotte. Não vejo problema absolutamente nenhum, não há conflitos de interesses entre ser dirigente e patrocinadora. Se vocês não sabem, existe um código da CBF, até decorei… Artigo 13, inciso 4, que diz claramente sobre isso: um dirigente pode também ser patrocinador – disse.
– O patrocinador está colocando recursos dentro do clube. Vocês precisam se preocupar com quem retira recursos do clube, não com quem coloca dinheiro no clube. A preocupação não tem que ser essa. Vários dirigentes que já passaram por aqui, que deram prejuízos ao clube, isso sim é conflito de interesse, utilizar recursos indevidamente – completou.
Leila aproveitou também para pontuar que nunca opinou sobre decisões administrativas e técnicas quando ainda atuava no Palmeiras “apenas” como patrocinadora.
– Eu nunca me envolvi, enquanto patrocinadora, em nenhuma decisão administrativa e técnica no Palmeiras. Eu tive meu papel como conselheira e patrocinadora. Tem muitos departamento e pessoas que não conheço aqui no clube. Eu vou mergulhar agora em todos esses detalhes, nunca dei minha opinião em nenhum assunto. Agora sim, sou patrocinadora e presidente – finalizou.
Durante a coletiva, Leila garantiu a permanência do técnico Abel Ferreira, prometeu uma gestão transparente, aproximação dos torcedores mais populares e não fechou as portas para eventual empresa que seja patrocinar o Palmeiras.
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