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Em 2022, mais um jogador tentará quebrar a “maldição” da camisa 10 no Palmeiras

No primeiro dia útil da temporada, foi divulgado que o Palmeiras já decidiu que Rony será o novo camisa 10 para esta temporada. Dessa forma, o atacante buscará fugir de um velho fantasma que vem complicando a vida de quem usa a 10 palestrina. Desde 2015, o portador da numeração obtém uma onda de azar que causa sua queda de rendimento

Desde Jorge Valdivia, que portou a camisa 10 até 2015, outros quatro jogadores a vestiram: Lucas Barrios, Cleiton Xavier, Moisés e Luiz Adriano. O primeiro da lista é o paraguaio Barrios, que chegou gerando uma grande expectativa no torcedor, por custar cerca de R$ 16 milhões ao Palmeiras. Assim, ficando no time até 2017, Barrios participou de 44 jogos e 13 gols, frustrando a torcida por não ser o que se esperava.

Cleiton Xavier reassumiu o posto em 2016, na campanha do título brasileiro, atuando em 35 partidas em sua última passagem pelo verdão. O jogador também teve uma série de problemas musculares, chegando a ficar entre agosto de 2015 e abril de 2016.

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O jogador seguinte a vestir foi Moisés, que já estava no elenco em 2016 vestindo a 28 (jogando 37 jogos). Ele herdou a 10 de Cleiton em 2017, porém tal mudança não fez bem ao jogador, com um maior peso e uma maior cobrança da torcida, o atleta diminuiu seu número de jogos (22 jogos), voltando a ter alto número de participações somente em 2018 (51 jogos).

Por último, Luiz Adriano, mais um exemplo da “zica” da camisa 10 palmeirense, pegando a numeração no fim de 2019. Em um primeiro momento, em 2020, o centroavante parecia demonstrar que com ele a coisa seria diferente.

Entretanto em 2021, lesões vieram e Luiz Adriano não teve mais o mesmo desempenho, a partir disso o torcedor começou a cobrar uma maior disposição do camisa 10, como fez com seus antecessores. O atacante também não ajudou a amenizar a situação e, por isso, o clube o liberou da apresentação nesse começo da temporada.

Em resumo, os jogadores citados foram atrapalhados por lesões, por seus próprios desempenhos, mas também pela grande expectativa gerada por parte do público e por vestir a camisa 10 de um clube tão gigante.

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