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O verde que o Corinthians não suporta… mas é obrigado a ver o Palmeiras fazer história

Um fato engraçado aconteceu em Itaquera no último domingo (01). O Corinthians, antes da partida contra o Fortaleza, pelo Campeonato Brasileiro, expôs uma réplica da taça Libertadores com uma fita isolante cobrindo a plaquinha do título do Palmeiras de 1999. Sim, é isso mesmo, eles não conseguem sequer comemorar uma página da história do clube deles, sem envolver o nosso… Vocês sabem o nome disso, certo? O verde se tornou a cor desse sentimento.

Corinthians expões réplica da taça da Libertadores com plaquinha do título de 99 do Palmeiras tampada por uma fita preta. (Foto: Reprodução/Twitter)

E tenho mais para contar. Certa vez, um funcionário do clube chegou para trabalhar vestindo uma camiseta verde, o porteiro barrou sua entrada e ele foi obrigado a trabalhar o dia todo, no calor paulistano, com um moletom cobrindo a camiseta. Na porta da sede da principal torcida organizada do clube, existe um aviso “é expressamente proibido a entrada de verde”, na catraca do estádio, o verde que sinaliza que está liberada a entrada do torcedor foi substituído pelo azul. Na construção da Arena, inclusive, os vidros foram importados do Japão e passou por um tratamento específico e de pintura para se manter na tonalidade branca e não ser perceptível uma coloração esverdeada.

Parece piada, né? Tem muito mais e eu poderia passar o dia listando esses fatos, mas deixei para o final e resolvi trazer os casos mais engraçados (posso chamar assim?). Recentemente o jogador Jô foi multado por usar durante uma partida do Corinthians uma chuteira verde, “uma falha grave” segundo o corinthiano Sheik disse na ocasião. E por último, a diretoria do rival cogitou pintar o gramado do estádio de preto para não ter nada verde ali, o que foi barrado pela FIFA.

Como explicar? Usarei aqui uma parte do texto utilizado na campanha ‘Verde é a cor da inveja’, da Puma, em 2019. “Gritam que são mais apaixonados, que cantam mais alto sem nunca ter chegado perto só pra comparar. E nunca vão chegar. Porque entre todas as cores desse mundo, verde é a única que eles não suportam. Não vestem, não usam, não aceitam.”

Não vestem, não usam, não aceitam, pois cada vez que vê o verde (ou qualquer outra coisa que lembre o Palmeiras) são obrigados a confrontar a nossa História (com h maiúsculo de tão grande que é), os nossos títulos do passado e do presente, as nossas conquistas, nossas goleadas em cima deles e saber que o futuro está apenas começando. Sabe, eu até consigo entender, deve ser duro não torcer para o Palmeiras e tentar apagar de todas as formas nossas glórias… e não conseguir.

Colar fitinha isolante em cima da plaquinha com o nome do Palmeiras na taça da Libertadores é fácil, meu amigo, difícil é ir lá e colocar três plaquinhas na taça. Avanti, Palestra!!

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