Tem sido frequente lances polêmicos envolvendo decisões da arbitragem nos jogos do Palmeiras do Campeonato Brasileiro e, recentemente, da Copa do Brasil.
Segundo informações do GE, pessoas ligadas ao clube consideram que ultimamente a arbitragem está errando mais do que acertando nas partidas do alviverde e o fato tem gerado preocupação e incomodo.
Basta olhar para os últimos quatro jogos para entender o motivo da preocupação do Palmeiras. Em todos eles é possível destacar, pelo menos, um lance com decisão duvidosa da equipe de arbitragem. Todos eles foram por campeonatos nacionais, sendo três jogos do Brasileirão e um da Copa do Brasil.
Na vitória do Palmeiras por 4×2 contra o Atlético-GO, no Allianz Parque, um lance chamou atenção do clube. O segundo gol do adversário nasceu de uma falta em que o bandeira sinalizou toque de mão no início da jogada. Ou seja, todo lance a partir da marcação do bandeira não deveria valer, o que não aconteceu.
Na virada do Palmeiras contra o São Paulo, por 2×1, no Morumbi dois lances importantes foram ignorados pela arbitragem: o gol marcado pelo tricolor originou de um toque de mão do jogador Patrick e um pênalti claro em Rony não foi marcado. O VAR seque chamou o árbitro de campo nos dois lances.
O terceiro jogo foi pela Copa do Brasil, também contra o São Paulo, no Morumbi, que finalizou com o placar de 1×0 para os donos da casa. A origem do lance do gol foi motivo de grande revolta dos jogadores palmeirenses e do auxiliar técnico João Martins. Reinaldo marcou uma falta clara em cima de Dudu, Raphael Claus parou a partida, mas não marcou a falta e deu bola ao chão para o São Paulo. A sequência do lance terminou com o gol tricolor.
Para finalizar, no empate por 2×2 com o Avaí, na Ressacada, a condução do árbitro Wagner do Nascimento Magalhães foi criticada pela falta de critério na marcação de faltas, onde inclusive uma delas gerou o segundo gol adversário, e pelo incongruência do tempo de acréscimos. No primeiro tempo o árbitro deu cinco minutos de acréscimo e acresceu mais um, quando no minuto final é marcado pênalti para o Avaí. Já no segundo tempo, onde ocorreram mais paralisações no jogo, inclusive para trocas nas duas equipes, o árbitro deu os mesmos cinco minutos de acréscimo.
O técnico Abel Ferreira vêm expondo sua insatisfação com a arbitragem durante as entrevistas coletivas. Recentemente, Abel confessou que se sente perseguido pela arbitragem brasileira.
“Tá muito fácil dar um amarelo e começo a sentir que é perseguição. Me sinto perseguido pelos árbitros brasileiros”, desabafou o técnico palmeirense após o empate em 0x0 com o Atlético-MG, no Allianz Parque. Na ocasião, Abel foi punido com um cartão amarelo após reclamar da marcação de uma falta que resultaria em um contra-ataque do Palmeiras.
Ainda segundo o GE, a diretoria palmeirense se mantém em contato com a CBF para comunicar sobre as decisões da arbitragem que geram descontentamento no clube.
Após uma sequência somente de jogos de competições nacionais, o Palmeiras entra em campo para o primeiro jogo das oitavas de final da Libertadores nesta quarta-feira (29), contra o Cerro Porteño, no Paraguai, às 19h:15 (horário de Brasília). O colombiano Wilmar Roldán é quem comanda a partida.
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