FutebolComo o Palmeiras transformou um jogo truncado em uma vitória fácil

Como o Palmeiras transformou um jogo truncado em uma vitória fácil

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Na última quarta-feira (29), o Palmeiras visitou o Cerro Porteño no Paraguai, pelo jogo de ida das oitavas de final da Libertadores, saindo de lá com uma vantagem de 3 x 0 para o jogo de volta e com a invencibilidade contra o Cerro mantida.

Entretanto, quem assistiu somente ao 1º Tempo não apostaria que o jogo tivesse esse desfecho. Isso porque o Palmeiras não se encaixou ofensivamente nos primeiros 45 minutos, sem conseguir criar jogadas.

O que é importante lembrar, mas que a maioria da mídia esquece quando analisa os jogos do Palmeiras, é que do outro lado tinha um adversário com uma estratégia fixa de não deixar o time de Abel Ferreira jogar, o que até funcionou mas o clube paraguaio, da mesma forma, não chegou ao gol palmeirense.

O time paraguaio se estruturou em campo com quatro defensores, cinco meias e apenas um atacante, com o objetivo de ocupar bem os espaços e sempre tentando descolar cruzamentos para o Centroavante Samudio.

Porém, quando o desempenho não é tão fantástico, valeu o poder de decisão das peças ofensivas para colocar o jogo nos eixos que o Verdão queria, Scarpa, mais uma vez, descolou um cruzamento preciso, do único jeito que poderia ser para impedir o corte dos defensores na área e Rony marcou um gol de “camisa 9 nato” com um peixinho, golaço.

Algo que se nota no Palmeiras desde a primeira boa sequência de jogos decisivos (os três clássicos no Paulista) é que a maior dificuldade do Palmeiras é conseguir quebrar a pressão adversária e marcar o primeiro gol.

Já que depois que sai na frente, joga da forma como quer. Assim foi, mais uma vez, abriu o placar e teve a única coisa preciosa que precisa para matar um jogo: espaço.

Em uma jogada de contra-ataque “de Fifa”, Dudu serviu Rony que se esforçou e finalizou bem de pé esquerdo, gol validado graças ao VAR, já que o bandeirinha havia levantado a bandeira indevidamente.

O terceiro gol foi em mais uma jogada “manjada” do Palmeiras mas que ninguém consegue parar: bola aérea para os zagueiros; dessa vez Murilo foi quem marcou e definiu a vitória.

Assim, a chave para a vitória foi o repertório da equipe, com jogadas muito bem treinadas para evitar qualquer zebra. Falando em time bem treinado, as três substituições de Abel foram de pura estratégia, tirou Veiga, Scarpa e Dudu, os três jogadores mais técnicos do time, para poderem descansar, já que é até difícil lembrar a última vez que Scarpa e Dudu ficaram fora de um jogo, e colocou Gabriel Menino, Wesley e Veron, para reforçar a marcação com Menino e usar os pontas descansados para o contra ataque.

O Palmeiras ainda não se classificou, mas com a vantagem e a necessidade do adversário de se lançar no ataque, vai ter tranquilidade no jogo de volta.

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