Nada que o Palmeiras faz é bom. Mas somente duas alas disparam esse argumento: a imprensa e os torcedores rivais. Nós, como palmeirenses, sabemos do tamanho do clube e da qualidade das ações que são tomadas.
Pasmem! O Palmeiras é o atual bicampeão da Libertadores da América. Há quanto tempo um time brasileiro não alcança tal feito? Dois títulos em sequência, contra Santos e Flamengo que, claro, eram amplos favoritos. O time carioca então já era dado como campeão semanas antes da decisão. Falaram inclusive que perderíamos no fator torcida. E deu no que deu.
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Campeão Paulista em 2020 e 2022, Campeão da Copa do Brasil em 2020, Campeão da Recopa Sul-americana em 2022, duas Libertadores. Mas, para a grande maioria da imprensa esportiva, Abel Ferreira não passa de um “colonizador” e “boçal que destoa dos demais. E a diretoria comandada por Leila Pereira não passa de uma simples pagadora de dívidas.
Manter um elenco custa caro. Manter a espinha dorsal de um elenco custa muito dinheiro. O Alviverde teve propostas importantes por Gustavo Gómez, Raphael Veiga, Dudu e Rony, além de Rafael Navarro. Todos esses jogadores poderiam deixar o Brasil para ganhar muito mais, porém preferiram o projeto do Palmeiras que vem dando certo. Estrutura forte, imponente, grana no caixa, salários em dia e premiações. Sem jeitinhos ou atitudes descabidas. E, para isso, os jogadores também receberam suas devidas valorizações.
Abel Ferreira também tinha proposta para ganhar um verdadeiro “caminhão de dinheiro”. Não aceitou. Seus valores bateram com os valores do Palmeiras. Sem demissões, sem ataques, sem baixarias nos jornais.
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Já no rival…
Vamos falar do Corinthians como forma de comparação. Trouxeram diversos jogadores e a maioria deles com rodagem grande. Foi passando de fase na Libertadores, na Copa do Brasil e está na vice liderança do Campeonato Brasileiro. E para a grande maioria da imprensa, claro, grande feito de Vitor Pereira. Um herói, um Deus, um técnico espetacular e sem precedentes.
Ontem, diante do Flamengo, o Corinthians foi humilhado e deixou Itaquera sem saber o rumo. Perdeu o primeiro jogo do Atlético-GO na Copa do Brasil e não terá vida fácil no jogo de volta. E viu o Palmeiras disparar na liderança do Brasileirão, além de sentir o cheiro no cangote de outros rivais que disputam o título.
Mesmo diante de tantas contratações “badaladas”, o clube alvinegro está falido. Não consegue pagar sua arena, toda hora faz algum tipo de renegociação e só Deus sabe como está pagando salários. Ou nem deve pagar, claro. Isso é bonito, certo e muito plausível. Atitudes assim são aplaudidas pela imprensa esportiva brasileira, que acredita que futebol tem que ser feito por fórceps. Vale conquistas, mas não vale nada ter dignidade.
As atitudes entre Corinthians e Palmeiras são distintas. As análises também. Os processos são diferentes. E essa atrocidade ficou cada vez mais evidente.
Contra tudo e contra todos
Abel tem razão quando gritou a plenos pulmões no jogo diante do Ceará: “Contra tudo e contra todos”. Simplesmente nos eliminaram da Copa do Brasil e pediram desculpas pelo “erro”. E semanas depois escalaram os mesmos profissionais, que erraram de novo. E assim segue. Também, quem mandou o Palmeiras querer ganhar tudo, não é mesmo?
Vai ser contra tudo e contra todos. Nosso sucesso incomoda demais diversos jornalistas, que precisam se render ao sucesso verde dentro e fora de campo. Os ex-jogadores dos rivais são obrigados a se ajoelharem. Por isso os programas esportivos na TV tornaram-se circos recheados de palhaços.
Nós, palmeirenses, somente nós sabemos da nossa força. O clube, a torcida e quem gosta da gente. E será com essa força que nós vamos buscar mais em 2022. E a briga começa hoje no Mineirão diante do Atlético-MG. Ainda teremos Corinthians, Flamengo e o jogo de volta contra os mineiros. Vamos ser alvos de ataques infundados, vão tentar nos provocar. Danem-se. No nosso peito só cabe o P e o amor pela cor verde. Nada mais importa. E Avanti, Palestra!
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