Na última quarta-feira (10), o Palmeiras fez história ao se classificar para as semifinais da Libertadores nos pênaltis, após passar mais da metade do jogo com um jogador a menos e os minutos finais com dois expulsos.
Um símbolo de toda a entrega no jogo foi Rony. O camisa 10 deu tudo de si. Vale lembrar que foi apenas seu segundo jogo após voltar de uma lesão que o deixou de fora por semanas e teve que correr muito mais que o esperado com a expulsão de Danilo. Mesmo assim, esteve em campo o jogo todo.
Houveram cenas marcantes na partida entre Palmeiras e Atlético-MG, como quando estava quase acabando o jogo, Rony brigou e conseguiu um lateral no ataque, vibrou e vibrou muito como fosse um gol, pois estava ali para isso, para lutar.
Há quem ache absurdo chamar Rony de ídolo, de fato ele não tem o nível técnico de outros tantos craques de alto patamar que passaram pelo clube.
Mas em nível tático, físico, em identificação com a torcida, entrega. O tanto que lutou pelo gol de bicicleta por exemplo, não é todo jogador hoje em dia quem tem tanta ambição, tanta determinação, tanto que bateu e converteu o pênalti decisivo contra o Atlético Mineiro. Abel Ferreira, mesmo prezando pelo coletivo, não cansa de valorizar o atacante: já disse que ele tem lugar cadeira cativa no time e o “recomendou” para o Liverpool de Klopp.
Vale lembrar que Rony Rústico é o artilheiro do Palmeiras em toda história da Libertadores, símbolo de uma era vencedora do Palmeiras.
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