FutebolExtra!Guayaquil, sede da final da Libertadores, vive cenário de caos

Guayaquil, sede da final da Libertadores, vive cenário de caos

A cerca de dois meses para a final da Libertadores, Guayaquil, cidade que sediará o jogo no dia 29 de outubro, vive cenário de caos e foi declarado estado de emergência devido a violência na cidade. No último domingo (14), uma explosão matou cinco pessoas e deixou ao menos 26 feridos. Segundo o ministro do interior do Equador, Patricio Carillo, a violência é uma “declaração de guerra ao Estado”, feita por gangues locais.

A Conmebol ainda não se pronunciou sobre o caso e, até o momento, não pretende mudar o local da final da Libertadores, o que trará grandes transtornos para o torcedor que viajará até Guayaquil, no Equador. Mesmo com antecedência, já existe dificuldades em reservar hospedagens e passagens aéreas para a cidade. As forças públicas do município realizarão uma reunião na próxima semana para tratarem sobre estas questões.

A presidente da Empresa Pública Municipal de Turismo, Promoção Cívica e Relações Internacionais de Guayaquil, Glória Gallardo falou sobre o assunto durante uma entrevista ao UOL.

“Sim, há um plano. Estamos trabalhando e tenho uma reunião na próxima semana no mais alto nível para definir essa questão de acomodação. Não posso adiantar nenhuma informação no momento. Tudo será planejado. Temos que refinar os detalhes na próxima semana”.

Já é certo que teremos um clube brasileiro na final da Libertadores, já que Palmeiras, Atlhetico-PR e Flamengo estão na semifinal. O que é certo também é que haverá menos vagas de hospedagem na cidade do que o número de ingressos disponíveis para a partida.

Segundo um levantamento do UOL, o estádio Monumental Banco Pichincha, que receberá a final da competição, tem 57 mil lugares e, de acordo com os números do Censo Econômico do Equador, Guayaquil possui hoje 12.602 vagas de hospedagem, em 7.760 quartos e 9.147 leitos nos 122 hotéis da cidade. A título de comparação, cerca de 45 mil pessoas viajaram até Montevidéu para assistirem a decisão entre Palmeiras e Flamengo, na final da Libertadores de 2021.

Outro grande problema é em relação a passagens áreas. Hoje, nenhuma companhia aérea faz voos diários e diretos do Brasil para Guayaqui, o que faz com que as viagens para lá levem, em média, 10 horas, contando com as escalas. De ônibus, a viagem leva cerco de cinco dias, dependendo da cidade de origem do torcedor, como, por exemplo, do Rio de Janeiro e São Paulo.

De acordo com o UOL, mesmo com os problemas apresentados, a Conmebol não pensa em trocar o local da final da Libertadores. A entidade estuda vender pacotes com ingresso para o jogo, hospedagem e bilhete aéreo.

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