O Palmeiras empatou pelo placar de 2×2 com o Athlético-PR, nesta terça-feira (06), no Allianz Parque, e se despediu da Libertadores. Pelo placar agregado, o Furacão ficou na frente por 3×2, após vencer o jogo de ida da semifinal do torneio por 1×0.
Após a partida, em entrevista coletiva, o técnico Abel Ferreira lamentou a eliminação do Palmeiras no torneio, descreveu como um golpe e parabenizou a equipe do Athletico-PR.
“É um golpe. Vai testar nossa resiliência pela forma que foi. É duro, mas já levamos pancadas. Saímos da Copa do Brasil da forma que foi e agora temos de seguir nosso caminho. Não há outra forma. Mais uma vez parabenizar nosso adversário, foi competente e foi feliz no segundo gol”.
Abel desabafou sobre a arbitragem da partida. Mesmo achando justa a expulsão de Murilo, o português fez questão de ressaltar a falta de critério do árbitro, quando em um lance com a bola ainda parada, Alex Santana acertou Rony com uma cotovelada e recebeu apenas cartão amarelo.
“Nossa equipe com 10 fez tudo, inclusive ficou na frente por 2 a 0. Ao que controlamos, parabéns aos meus jogadores. Isto é brincar com nosso trabalho, e não podemos brincar quando temos o acesso às imagens por VAR. Isto me custa, porque… não vou dizer o que estou a pensar”.
“Eu gostaria que o árbitro fosse ali dentro (vestiário) falar com meus jogadores, só isso. Se o VAR viu o mesmo que eu vi, é a primeira vez na história que vi um amarelo para uma agressão. Mas não vou me alongar nisso. Nunca vi amarelo por agressão. Nossa expulsão acho justa. Os critérios. Sentimento é de revolta. É o que nós sentimos. É isso.”
Abel Ferreira citou ainda que a comissão de arbitragem da partida não estava a altura do duelo da semifinal da Libertadores.
“O que posso dizer é que meus jogadores precisam estar em paz. Não faço a mínima ideia se há intenções, mas vocês viram como eu vi. Duas equipes se baterem muito bem. Parabéns ao Athletico, mas houve uma equipe que não esteve no nível das duas equipes, e teve influência direta no resultado”.
“Eu acredito que são erros, somos todos humanos, cometemos erros. Custam muito. Tem interferência direta nas organizações dos clubes. Da forma como foi, é duro. A última falta do Atuesta, que o assistente disse que estava fora de jogo. No último lance ele (árbitro) nem viu o canto. Há dias assim, e hoje o árbitro teve um dia mau. Não posso acreditar em mais nada”.
Agora, o Palmeiras volta suas atenções para o Campeonato Brasileiro. Líder da competição com 51 pontos, sete a mais que o segundo colocado, o Alviverde encara o Juventude, no próximo sábado (10), no Allianz Parque.
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