Após diversas reclamações de torcedores, o Palmeiras tem trabalhado forte para impedir a ação dos cambistas. A pedido do clube, um inquérito foi aberto na semana passada pela Polícia.
O responsável pela abertura do inquérito policial é o Cesar Saad, Delegado de Polícia de Repressão e Análise aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade). Para coletar ainda mais informações, a polícia irá coletar depoimentos de algumas pessoas de dentro do clube.
No início deste mês, além de uma reunião com os delegados da Polícia Civil, o Palmeiras contratou uma empresa especializada para realizar uma auditoria no processo de venda dos ingressos online e identificar possíveis fraudes. Como resultado dessa ação, mais de 500 pessoas foram expulsas do programa sócio Avanti.
Além do banimento de contas irregulares no Avanti, diversos torcedores foram impedidos de acessarem o Allianz Parque nos últimos três jogos por terem comprado ingressos com cambistas.
No último duelo, contra o Santos, um novo sistema foi testado pelo clube. O e-ticket, que antes era liberado logo após a confirmação da compra, agora passa a ser disponibilizado apenas três horas antes da partida. De acordo com o Palmeiras, não houve dificuldades para os palmeirenses acessarem o Allianz, tendo assim um resultado satisfatório.
Além dessas ações, Leila Pereira pretende também investir em tecnologias para ajudar no combate ao cambismo. De acordo com a presidente, há possibilidade de incluir biometria nas catracas e a instalação de reconhecimento facial. Apesar dessas promessas, não existe um prazo definido para isso acontecer.
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