Na entrevista coletiva após a vitória do Palmeiras contra a Inter de Limeira, Abel Ferreira, mais uma vez, foi questionado sobre Endrick e a pressão por mais gols no profissional. O treinador deixou claro que não responderá mais a perguntas do tipo e pediu paz ao camisa 16 do Verdão.
A tendência para um jogador da qualidade técnica do Endrick é sempre conviver com mais e mais pressão, por isso houve tanta cautela por parte da diretoria e da comissão técnica com o momento certo de escalá-lo ao time titular. O camisa 16 estreou no final da temporada passada e marcou três gols nos primeiros sete jogos, ainda assim, há uma força externa ao clube que segue colocando pressão por gols no atacante, já que é exigido o máximo da “nova joia do Real Madrid”.
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Muito provavelmente, a mesma parte da imprensa e torcida que o queria no Mundial passado, é a que acredita que só porque não está marcando gols, não está contribuindo com a equipe e agradando ao treinador. Marcar gols é o objetivo máximo de um jogo de futebol e sempre há a ideia de que o centroavante está lá para fazê-los, que é responsabilidade deles.
Com isso, há uma ideia equivocada, que as vezes o próprio jovem de 16 anos pode nutrir dentro de si, de que se não está fazendo gols, não está ajudando a equipe. Veja, na mentalidade da equipe de Abel Ferreira, o que menos importa é quem faz os gols, mas o que interessa é o resultado positivo para a equipe.
“Não há uma santa coletiva que não me perguntam sobre esse grande jogador. Me perguntam todo santo jogo. Ele é nosso jogador. Por que não me perguntam sobre outros? Todos temos que ser criativos. Não vou falar mais sobre isso, deixem o garoto em paz”; disse Abel Ferreira.
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O treinador português também elogiou o comportamento da Cria da Academia que, em vários momentos da partida, mostrou entender que deve ser feito o melhor para a equipe, não o melhor para o destaque de um jogador. A falta de entendimento desta filosofia faz com que centroavantes solidários, que às vezes passam competições inteiras sem marcar um gol, sejam criticados pelo grande público, mas tenham apreço de seus treinadores.
O trabalho interno do Palmeiras deve ser intenso para não permitir que tenta pressão atrapalhe o desempenho de Endrick.
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