As diretorias de Palmeiras e São Paulo selaram um acordo para os time usarem os estádios rivais quando o seus estivessem indisponíveis. Recentemente, o Verdão mandou o clássico contra o Santos no Morumbi e tudo correu dentro da normalidade no estádio rival. Nesta segunda-feira (13), por sua vez, o Tricolor jogou a semifinal do Paulista no Allianz Parque, sendo eliminado pelo Água Santa, e deixando lembranças no estádio palmeirense: cadeiras pichadas e adesivos colados.
Nas cadeiras, as pichações traziam frases como “Chora, Porco”, além do símbolo do São Paulo e um desenho da taça do Mundial. Além do vandalismo, nas redes sociais circularam posts de são-paulinos ironizando o fato de jogarem no Allianz Parque, um deles relembrou o episódio mais tenebroso da história do próprio clube, quando tentaram tomar o Palestra Itália, em 1942. Houve ainda torcedor já mostrando cartelas de adesivos que seriam colados no estádio.
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Resumindo: entraram na nossa casa (alugando estádio, quem diria?!) e não tiveram o mínimo de respeito. Respeito esse que já havia sido pedido pelas maiores organizadas do São Paulo dias antes da bola rolar.
Ainda que tenha sido uma atitude de parte da torcida são-paulina, não englobando todos que estavam no estádio, o fato deixa uma importante lição: o Allianz Parque é a casa do Palmeiras e de mais ninguém! Não podemos esperar do outro, o respeito que tivemos quando jogamos no Morumbi… O verde é a cor que eles não suportam e isso não pode ser esquecido.
Como também não pode ser esquecida a nossa história. Na década de 40, quando, devido à Segunda Guerra Mundial, o então Palestra Itália sofreu perseguição e mudou seu nome para Palmeiras, o São Paulo tentou tomar o terreno onde hoje se localiza nossa casa, o estádio palmeirense. A história precisa ser conhecida, vivida e não pode ser lançada para debaixo do tapete.
Dito isso, que não tenhamos mais que ver nosso símbolo tampado com tapume para o rival passar pelas nossas ruas e mandar partidas em nossa casa. E também que não tenhamos que ir para a casa deles, temos a nossa! E, sim, a rivalidade deve ficar somente dentro das quatro linhas, mas há terrenos que só devem e devemos entrar como visitantes, nada além disso.
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