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Pela falta de entrosamento e pelo desafio da altitude, reservas do Palmeiras não cumpriram objetivo

Na última quarta-feira, o Palmeiras visitou o Bolívar na estreia da Libertadores. A partida começou às 21h30 (de Brasília), no Hernando Siles, e terminou com o placar de 3 x 1 para o time da casa. A estreia na competição deixou a desejar, mesmo com a comissão técnica já esperando um jogo complicado.

Abel Ferreira poupou os titulares (com exceção de Menino e Breno Lopes), que ficaram treinando no Brasil enquanto os reservas viajaram para a Bolívia. Os mandantes começaram pressionando o Palmeiras logo nos minutos iniciais, se aproveitando de estar jogando contra um time sem entrosamento e sem tanto ritmo de jogo.

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Contudo, o atacante Flaco López fez uma linda jogada individual na direita ao driblar o marcador, fugir da falta, finalizar na entrada da área e marcar um golaço no outro ângulo. O argentino foi uma surpresa positiva para o Verdão na partida, sendo o melhor em campo.

Só que a felicidade durou pouco: Naves errou na saída de bola (mais uma vez), dando a bola de graça para o Bolívar, que acelerou com a defesa desarrumada e empatou o jogo. Com o placar igualado novamente, o Palmeiras voltou a ser pressionado e buscou sair sempre no contragolpe. Porém o desempenho piorou e o time de Abel passou a não conseguir ter a posse da bola.

Para seguir com o mar de azar, Jailson, que já tinha recebido amarelo, colocou a mão na bola na entrada da área e foi expulso. Com um a menos, o Palestra tomou um gol minutos depois, em uma jogada de bola parada.

Na volta para o 2º tempo, um jogador do Bolívar também foi expulso pelo segundo cartão amarelo e os dois times voltaram a ter o mesmo número de jogadores em campo. Porém, com um campo maior, o físico castigou o Palmeiras que continuou em desvantagem.

Abel Ferreira mexeu no time e o Verdão melhorou, principalmente com a entrada do estreante Richard Ríos, que deu vigor no meio. Só que o gol não veio e o alviverde passou a praticamente se arrastar em campo, muito prejudicado pela questão física, com, inclusive, uma lesão feia de Mayke na etapa final, em lance forte que o juiz (que teve atuação medonha) deixou o jogo seguir.

Mesmo sem fôlego, o Palmeiras ainda estava organizado defensivamente e impedia os ataques adversários, porém, as últimas alterações bolivianas deram ainda mais velocidade para os atletas, que em um ataque ampliaram a diferença para 3 x 1.

Abel sabia da dificuldade que seria a partida mesmo se fosse com os titulares. Por isso “sacrificou” os reservas e poupou os que jogarão a final do Paulista contra o Água Santa. Porém, mesmo não sendo tudo de ruim o desempenho dos reservas, ficou claro que não dá para o Palmeiras jogar com o time todo alternativo, pois sempre há o problema com o entrosamento.

Além disso, não será mais viável poupar jogadores na Libertadores, o que pode também complicar a vida do time em competições nacionais.

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