O Palmeiras passou pela sexta vez consecutiva para às quartas de finais da Libertadores da América após empatar em 0 a 0 com o Atlético-MG, no Allianz Parque. Como o Alviverde já havia ganhado de 1 a 0 no jogo de ida, no Mineirão, o placar foi o suficiente para assegurar a classificação para a próxima fase.
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Apesar do Verdão ter se mostrado superior ao rival mineiro na maior parte da partida, o galo ficou bem perto de marcar o gol com o ponta Paulinho aos 30 minutos do segundo tempo. No lance, o jogador do Atlético-MG chegou a driblar Weverton, mas finalizou para fora.
No entanto, o que mais chamou a atenção foi um possível pênalti não marcado contra o Palmeiras aos 25 minutos do segundo tempo. Na jogada em questão, Mayke foi afastar uma bola da área do Alviverde, porém acabou acertando o braço de Gabriel Menino, seu companheiro de equipe. Assim, os jogadores do clube mineiro reclamaram muito do ocorrido, ainda mais que um possível gol do galo seria o suficiente para levar a decisão aos pênaltis.
Contudo, o árbitro Fernando Rapallini estava bem em cima do lance e mandou o jogo seguir. Além disso, o VAR não chegou a sugerir a revisão da jogada no monitor.
Por fim, Hulk, o principal jogador do Atlético-MG, falou após o jogo que o árbitro ficou “meio na dúvida” sobre a marcação. Segundo o atacante, ele teria conversado com o juiz e criticado o critério da decisão.
O que dizem os ex-árbitros sobre o possível pênalti contra o Palmeiras?
O site UOL resolveu questionar alguns dos principais ex-árbitros sobre o polêmico lance entre Palmeiras e Atlético-MG. Assim, para a surpresa de muitos palmeirenses, eles foram unânimes e afirmaram que o árbitro argentino, Fernando Rapallini, acertou ao não assinalar a penalidade em toque no braço de Gabriel Menino.
Confira todas as opiniões abaixo:
“Não foi pênalti, braço do Gabriel Menino em posição normal ao lado do corpo. Bola vem da cabeça de um companheiro próximo. Jogo que segue”, disse Carlos Eugênio Simon.
“Não foi pênalti! Gabriel Menino está com o braço em posição natural e a bola vem do próprio companheiro de equipe. Pela regra do jogo, isso não é considerado infração”, afirmou Nadine Basttos.
“O que determina um tiro penal por toque é a intencionalidade. O braço do jogador do Palmeiras está próximo ao corpo e acidentalmente a bola toca, sem caracterizar a intencionalidade. Logo, o árbitro argentino agiu corretamente ao aplicar as Regras do Jogo. Não houve pênalti”, falou Emídio Marques.
“Acertou em não marcar. Mas o problema não é esse lance específico. O problema são os outros marcados igual a esse que deixam o torcedor e a imprensa confusos, e com razão. Faltam critérios”, Guilherme Ceretta.
“Não vi irregularidade”, Arnaldo Cezar Coelho.
“Não é pênalti. A bola veio do jogador da mesma equipe, não tem como marcar a penalidade. Só é triste você ver jogadores profissionais e uma comissão técnica como o do Atlético-MG não conhecerem a regra e reclamar”, Alfredo Loebeling.
+ VÍDEO | Melhores momentos de Palmeiras 0 x 0 Atlético-MG
