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Payet, Alexis Sanchéz, James Rodriguez…por que o Palmeiras não quer medalhões no elenco?

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Clubes brasileiros estão trazendo jogadores de fora do país e já consagrados. O Palmeiras, por sua vez, opta por não entrar nessas negociações e mantém sua filosofia. Atletas com poder de revenda, poder de trazer retorno esportivo imediato e que consigam trilhar um caminho importante dentro do clube são os alvos de momento.

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O objetivo interno é não arriscar dinheiro sem saber se terá retorno. Potencializar as Crias da Academia e valorizar os atuais atletas do elenco são as prioridades da atual diretoria. Os medalhões já estão sendo ‘formados’ dentro da Academia de Futebol.

O técnico Abel Ferreira revelou a postura palmeirense no mercado da bola logo após eliminar o Atlético-MG da Copa Libertadores.

“Está muito clara a filosofia do clube, vocês que não entendem. Foram nove jogadores embora, entraram dois, e todos os outros buscamos na base. Acreditamos neles, temos que ter paciência e ajudá-los. Ninguém nos garante que investindo pouco ou muito, vai dar certo,” disse.

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Folha salarial do Palmeiras cresceu

Mesmo com poder financeiro para realizar contratações, o Maior Campeão do Brasil opta por valorizar seus atuais ativos. O clube entende que o atual elenco é extremamente importante para as conquistas que estão por vir e pelas conquistas que já foram confirmadas. Por isso muitos jogadores receberam valorização salarial e aumento de contrato.

Ao mesmo tempo que o Palmeiras é um dos clubes que menos contrata, também é um dos clubes que menos perde jogadores para o futebol do exterior. Raphael Veiga, Rony, Zé Rafael e Gustavo Gómez receberam propostas astronômicas na atual janela, mas decidiram seguir vestindo o manto palestrino mediante aumento de salários.

Estilo de Abel Ferreira

Outro ponto muito importante que afasta medalhões e atletas consagrados do Palmeiras é o estilo do português Abel Ferreira. Ele gosta de ter o vestiário nas mãos e escalar como titular quem bem entender.

A possibilidade de ter algum atleta reclamando de ser reserva não é aceita pela comissão técnica, que tem a filosofia do “todos somos um”. Geralmente, quando algum jogador de renome é contratado, existe certa pressão pela titularidade.

Neste momento, a mudança de filosofia é carta fora do baralho. O Alviverde continuará trabalhando da forma atual e não deve mudar.

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