O Palmeiras confirmou a volta da boa fase contra o Deportivo Pereira, pela Libertadores. Desse modo, o Verdão foi até a Colômbia e bateu o estreante da competição continental pelo placar de 4 a 0, no jogo de ida das quartas de finais. Assim, após a goleada, Abel Ferreira pediu a permanência dos principais nomes do elenco e chegou a dizer que “terá que ir” embora se perder os titulares na janela.
O recado vem justamente no momento em que Gustavo Gómez e Rony voltam a ser alvos do mercado árabe. No entanto, tudo indica que a diretoria palmeirense irá fazer jogo duro, cumprindo o pedido do comandante português.
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Anteriormente, o capitão do Alviverde já havia recebido uma oferta do Al-Nassr, equipe de Cristiano Ronaldo e comandada pelo treinador Luís Castro. Contudo, agora, ele passou a ser alvo do Al-Ittihad, time do mesmo país. Apesar disso, o zagueiro ainda não teve uma nova oferta oficial.
O atacante Rony também já recebeu quatro sondagens de clubes da Arábia, segundo o seu empresário. Entretanto, assim como no caso de Gómez, o Palmeiras não ouviu nenhuma oferta recente pelo camisa 10.
Após o fim da janela de transferências do meio de ano, o Verdão reforçou que o mais importante no momento seria segurar os principais jogadores do elenco. Portanto, caso necessário, o Alviverde se mostra disposto a falar “não” mais uma vez para os árabes.
Curiosamente, no mês passado, Abel chegou a comentar que os seus jogadores ficaram mexidos pelas ofertas “com muitos zeros”. Além disso, durante a entrevista coletiva de quarta-feira, ele voltou a tocar no assunto.
“Espero que o Veiga não vá para lado nenhum. Que o Rony, Zé, Gómez não vão para lado nenhum. Se eles começarem a ir para todos os lados, eu também tenho que ir. Não faço milagres. Preciso deles, como eles precisam de mim”, declarou Abel Ferreira.
As principais janelas europeias estão bem próximas do fechamento. Porém, o mercado árabe, que tem tirado jogadores até dos clubes mais ricos do mundo, segue aberto até o dia 20 de setembro.
Renato Bittar, empresário de Gustavo Gómez, revelou que após a oferta do Al-Nassr conversou com o Palmeiras e afirmou que respeita o acordo com o clube paulista. Assim, o contrato do zagueiro paraguaio é válido até 2026.
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Já o atacante Rony tem o vínculo até o fim de 2025 e chegou a 21 gols pelo Alviverde em Libertadores no confronto contra o Deportivo Pereira. Dessa forma, ele é o maior goleador palmeirense na história da competição.
Ainda na entrevista coletiva, Abel deixou claro que o Verdão possui uma base muito forte.
“Temos uma base muito forte. O Palmeiras tem um “onze” muito forte. Tive que tomar decisões difíceis no início do ano. Saíram nove jogadores, uns experientes. Outros que queriam jogar, e eu disse que não iríamos contratar. Não temos dinheiro para pagar 15, 16 milhões de euros (em reforços). Então, precisamos acreditar nessa base que temos, e que o clube fez tudo para segurar”, finalizou o técnico.
Palmeiras ainda precisa vender jogadores para fechar orçamento previsto no início da temporada
O Palmeiras fez o seu orçamento do ano prevendo R$ 182 milhões em vendas de jogadores. No entanto, até o mês de junho, o balanço do clube apontava somente R$ 105 milhões em vendas de jogadores. Vale observar que ainda não estava registrado nos balanços os R$ 47 milhões da venda de Giovani para o Al Sadd, do Catar.
Apesar de ainda estar abaixo do esperado, o Palmeiras não considera vender os nomes mais importantes do elenco. Inclusive, a presidente do clube, Leila Pereira, chegou a afirmar isso no meio do ano.
“A gente conseguiu se equilibrar, a venda do Giovani foi importante. Temos outros caminhos (para negócios), mas não de jogadores que a comissão técnica entenda que seja fundamental que permaneça no Palmeiras, esses são intocáveis”, declarou Leila em junho.
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