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Palmeiras não precisa ter medo do Boca Juniors

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O Palmeiras está na semifinal da Libertadores. Pelo quarto ano consecutivo, estaremos lá em busca de mais uma final. Teremos um adversário pesado pelo frente, o Boca Juniors. Devemos respeitar o nosso rival, claro. Mas, uma coisa que não podemos ter neste momento é: medo.

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Saindo do Allianz Parque no jogo contra o Deportivo Pereira, parei em uma padaria para ver as cobranças de pênaltis entre Racing e Boca Juniors. Ouvi comentários de torcedores dizendo que gostariam de pegar o Racing. Bom, não vou discordar deles, eu também gostaria. Assim que o Boca fez o gol da classificação, alguns saíram com cara de poucos amigos.

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Sei que é extremamente chato pegar um time argentino nessas fases da Libertadores. A catimba, a torcida, tudo isso dificulta. Mas, é como eu costumo dizer: quem quer ser campeão, precisa passar por cima de tudo e todos.

Hoje, o Palmeiras é o clube brasileiro mais tradicional da competição continental. Somos a equipe com mais participações, jogos, vitórias, gols marcados, goleadas, semifinais, finais, títulos… e por aí vai. Portanto, somos hoje um oponente temido na América do Sul. Nos tornamos aquele adversário insuportável que dá nojo de jogar contra – no bom sentido, óbvio.

O que eu quero dizer com tudo isso é: devemos ter respeito pelo Boca Juniors, e não medo. Não é questão de cantar vitória antes da hora, pelo contrário, é ter em mente que temos totais condições de passar pelos caras. Não atoa que conquistamos duas Libertadores seguidas com esse elenco, não atoa que temos um treinador que virou referência na competição.

Portanto, palmeirense, confie neste time. Confie nos jogadores, no Abel Ferreira. Nossa parte faremos, que é apoiar. Dentro de campo, tenho certeza que eles irão corresponder. Neste momento, vamos nos unir em um só objetivo: o tetra da América. Seja contra quem for, onde for.

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