A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, obteve uma medida protetiva contra três líderes da Mancha Alviverde, maior torcida organizada do Verdão. Com isso, os três envolvidos no processo não podem ter contato pessoal ou virtualmente com Leila.
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O processo foi movido por ameaças sofridas pela mandatária por perfis fakes durante a transmissão por uma live da torcida de um protesto contra a gestão de Leila Pereira. Segundo informações do GE, a decisão foi do juiz Fabrício Reali Zia e os três membros da torcida organizada precisam manter distância mínima de 300 metros do ambiente de trabalho ou da residência de Leila Pereira. Segundo o juiz e como informou a publicação, o descumprimento pode resultar em prisão preventiva.
Na sentença, o juiz Fabrício Reali Zia mencionou que a transmissão do protesto nas redes sociais tinha o objetivo de gerar comentários e reações ofensivas contra Leila Pereira.
“Observa-se que o principal representante da torcida palmeirense postou o referido ato sem seus perfis e, segundo a vítima, utilizou-se do protesto para promover-se em suas redes sociais, atingindo com isso milhares de pessoas e interações. Tais interações possuíam conteúdo como:
- “Tem que meter bala na Leila”
- “Se me arrumar uma arma, eu mato a Leila”
- “Vou aparecer nos jornais por ter encomendado a morte da Leila”
- “Não tem como usar de violência para cobrar a Leila?”
- “Leila deveria ser espancada com barras de ferro”
- “Coroa de flores para a Leila”
- “Tem que quebrar a sede da Crefisa”“
O juiz solicitou ainda as informações de 19 perfis que foram reconhecidos fazendo as ameaças. Os nomes e fotos dos perfis mencionados foram classificados como “fake”. Vale ressaltar que em processos judiciais, os juízes conseguem autorização para identificarem quem criou o perfil nas redes sociais.
Nos protestos contra a gestão de Leila Pereira, a principal cobrança por parte da torcida é pela falta de contratações para o elenco do Palmeiras, além dos valores dos ingressos para os jogos no Allianz Parque.
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