O São Paulo ganhou a Copa do Brasil, título inédito. Ao longo da história, o rival nunca levantou esse troféu. A espera acabou em 2023. Por si só, essa longa seca já é motivo de vergonha. Afinal, times como Paulista de Jundiaí, Santo André e Juventude já venceram a competição.
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Claro que parte da imprensa não deixaria de falar em ‘pressão’ jogada no Palmeiras para vencer o Mundial de Clubes. Mas o que eles não sabem, assim como nossos rivais, é que não existe pressão alguma do nosso lado.
O Palmeiras quase caiu em 2014. Se reestruturou, inaugurou sua belíssima arena, conquistou patrocínio forte e não parou de ganhar títulos. Desde então foram três edições do Brasileiro (2016, 2018 e 2023), duas Libertadores (2020 e 2021), uma Copa do Brasil (2020), uma Recopa Sul-Americana (2022), uma Supercopa do Brasil (2023) e três edições do Paulista (2020, 2022 e 2023).
Os rivais pararam no tempo. Somando tudo, ganharam dois, três títulos nesse meio tempo. E o título de maior expressão foi, de fato, essa Copa do Brasil conquistada pelo São Paulo.
Discutir a questão do Mundial é motivo para nos atacar. Quem sabe da história, quem procurou entender um pouco do que aconteceu em 1951, sabe que o Palmeiras foi o Primeiro Campeão Mundial de Clubes da história do futebol brasileiro. Torneio este que deu vida a Champions League, a famosa Liga dos Campeões da Europa.
O sucesso do Palmeiras incomoda. Enquanto Corinthians, São Paulo e Santos estão com o pires na mão, o Palmeiras tem as contas controladas, foca em pagar o que deve e reinveste em ativos, principalmente em jovens da base. Em cinco anos, o Maior Campeão do Brasil já teve R$ 1 bilhão de lucro com vendas de jovens criados na Academia.
Quem diz que o Palmeiras não tem Mundial se enfia dentro de uma caixa escura e chora quentinho. Sabe que, dentro dos próximos anos, o Verdão vai empilhar ainda mais troféus. Com Abel ou sem Abel. Com o elenco atual ou com elenco revitalizado. O trabalho já está enraizado e é exatamente isso que importa.
Enquanto eles choram e nos atacam sobre o Mundial, nós rimos e comemoramos conquistas. Acessíveis para nós, mas distante deles.
E se querem saber o que penso: uma hora o Bicampeonato vem. O importante é disputar. Quem sabe não jogaremos já o próximo Mundial? E, bem, estamos classificados para a edição de 2025, fato que por si só já gera enorme inveja por parte dos rivais.
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