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Goleiro do Boca desaprova gramado do Palmeiras e dispara: “Para o sintético tem hóquei”

Na noite de ontem, quinta-feira (28), o Palmeiras empatou sem gols contra o Boca Juniors, na Bombonera. Após o jogo, Sergio Romero, goleiro do clube argentino, foi questionado por um repórter sobre o gramado sintético do Allianz Parque. Assim, o atleta fez fortes críticas sobre o “piso” do estádio alviverde.

Segundo o jogador, a Conmebol e a Fifa deveriam impedir esse tipo de gramado. Além disso, ele chegou a afirmar que o campo sintético é para se praticar hóquei e não futebol.

“O que me preocupa simplesmente é ser sintético e não gramado natural. É raro que a esta altura da vida estejamos falando que uma equipe de futebol tem campo sintético. A Conmebol e a Fifa deveriam dizer: ou híbrido ou natural. Porque é futebol. Para o campo sintético tem hóquei. Temos que fazer um bom jogo, ganhar o jogo. E se não ganharmos, temos pênaltis”, comentou Romero.

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Curiosamente, ele não é o primeiro representante do Boca Juniors a reclamar do gramado palmeirense. No começo da semana, o ex-jogador e atual vice-presidente do clube, Juan Román Riquelme, afirmou que o Palmeiras não tem um futebol vistoso. Além disso, ele aproveitou para alfinetar o “piso” do Allianz Parque, dizendo que os Xeneizes teriam que “enfrentar o campo sintético, já que não é a mesma coisa que os outros gramados”.

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Palmeiras optou pela grama sintética no Allianz Parque em 2020

O jogador Raphael Veiga, da SE Palmeiras, disputa bola com o jogador do Grêmio FBPA, durante partida válida pela quinta rodada, do Campeonato Brasileiro, Série A, na arena Allianz Parque. (Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)
O jogador Raphael Veiga, da SE Palmeiras, disputa bola com o jogador do Grêmio FBPA, durante partida válida pela quinta rodada, do Campeonato Brasileiro, Série A, na arena Allianz Parque. (Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)

O Palmeiras instalou a grama sintética no Allianz Parque em 2020, após passar mais de cinco anos sofrendo para ter um bom campo natural. Isso também se soma ao fato da arena palmeirense receber vários eventos durante o ano, dificultando que as gramas naturais se mantenham perfeitas.

Vale observar que após a mudança, todo ano o “piso” da arena passa por uma avaliação da Fifa, pois como se trata de algo artificial, técnicos ligados à entidade precisam validar o material ao menos uma vez durante a temporada. O procedimento, inclusive, serve para aprovação do Allianz Parque nas competições organizadas pela CBF e Conmebol.

O jogo de volta entre os dois clubes ocorrerá na próxima quinta-feira (5), às 21h30 (horário de Brasília), no Allianz Parque. Com o resultado na Bombonera, o Verdão precisa de uma vitória simples para chegar à decisão da Libertadores. Qualquer empate leva a decisão para os pênaltis, já que o gol fora de casa não é mais um critério de desempate.

No entanto, antes disso, o Verdão entra em campo no domingo (1), contra o Red Bull Bragantino, às 18h30 (de Brasília), no Estádio Nabi Abi Chedid, pelo Campeonato Brasileiro.

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