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Palmeiras: Mancha Alvi Verde se pronuncia após coletiva de Leila Pereira; “Espetáculo de narcisismo”

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A Mancha Alvi Verde, maior torcida organizada do Palmeiras, se pronunciou de forma oficial após a entrevista coletiva de Leila Pereira, presidente do clube, na tarde de quarta-feira (11). A Mancha repudiou as falas da mandatária e classificou a entrevista como um ‘espetáculo de narcisismo’.

Através de uma nota divulgada à imprensa, a Mancha Alvi Verde afirmou que o discurso de Leila durante a coletiva foi uma tentativa de colocar o torcedor comum contra a organizada. A torcida explicou ainda que a ruptura entre a Mancha e a presidente aconteceu em janeiro de 2022, quando foi questionada a presença de Olivério Júnior como diretor de comunicação do Palmeiras.

Na nota, a diretoria da Mancha lamentou a postura de Leila contra as torcidas organizadas e assumiu como erro o apoio à sua candidatura.

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Confira abaixo a nota da Mancha Alvi Verde na íntegra

"NOTA OFICIAL MANCHA ALVI VERDE

Leila Pereira é uma mentirosa do pior tipo: ao acreditar nas próprias mentiras, ela acaba vivendo em uma realidade paralela, repleta de distorções.

Desesperada com a perda de apoio da torcida e com os danos à sua imagem, Leila fez o palmeirense acompanhar, atônito, uma desastrosa entrevista coletiva (só para jornalistas selecionados, vale ressaltar) na véspera de um feriado. O intuito do amontoado de falácias era colocar o torcedor comum contra a organizada, mas o resultado foi um deplorável espetáculo de narcisismo.

Pior ainda: a idealização de uma narrativa mentirosa (nós sabemos quem está por trás disso) virou um ultraje contra a torcida e, ainda pior, contra a própria Sociedade Esportiva Palmeiras.

Alguns pontos de sua lastimável explanação podem ser atribuídos à insanidade de uma mente perturbada. Mas há aqueles que devem ser rebatidos desde já:

  • Leila Pereira pensa que seu dinheiro pode comprar qualquer um. Até pode ser verdade para os conselheiros omissos que ainda a bajulam, mas jamais será para uma entidade que existe há 40 anos em defesa do Palmeiras.
  • A ruptura entre Mancha Alvi Verde e Leila Pereira se deu em janeiro de 2022, quando a torcida questionou a presença de Olivério Júnior, figura intimamente ligada ao nosso maior rival, como diretor de comunicação do Palmeiras. Recém-eleita presidente do clube, ela não aceitou a cobrança contra seu assessor pessoal e fugiu das conversas com as lideranças da torcida. Foi aí que, para manter a sua independência, a Mancha devolveu os R$ 200 mil que a mandatária havia doado à torcida para a viagem para o Mundial de Clubes em Abu Dhabi.
  • A festa em Abu Dhabi aconteceu mesmo sem a contribuição da presidente do clube, deixando claro que dinheiro algum poderia comprar o apoio de uma entidade que existe para defender o Palmeiras. Depois desse episódio em que a torcida apenas manifestou seu ponto de vista, Leila implodiu todas as pontes que poderiam - e deveriam - existir entre as duas partes.
  • Ainda que o rompimento institucional entre torcida e presidente do clube tenha acontecido em janeiro de 2022, as manifestações pedindo reforços começaram a acontecer apenas um ano depois, no início de 2023, sempre em tom de preocupação com o futuro - e o tempo, infelizmente, deu razão aos alertas que vêm sendo feitos desde então.
  • A despeito de comandar um conglomerado de empresas, a mandatária parece não saber o que é conflito de interesses - ou, o mais provável, finge que não sabe. Como o jornalista que fez tal pergunta não teve direito à tréplica, teremos o prazer de retomar este assunto mais adiante.
  • O infeliz comentário sobre quem são e o que já construíram as nossas lideranças revela uma visão elitista, classista e preconceituosa de uma entidade que é, também, um movimento social. Não à toa, o “Palmeiras de todos” de Leila não passou de um slogan que desmoronou rapidamente. Com o Verdão mais elitista desde a sua posse, fica claro que ela nunca acreditou no que dizia, e que suas promessas foram um engodo.
  • A tentativa de vincular a Mancha a eventuais ameaças sofridas por jogadores de futebol ecoa o desespero de quem busca camuflar a incompetência da única diretoria da Série A que se mostrou incapaz de trazer reforços na janela de contratações. A inconsistência é flagrante: todos os posicionamentos recentes da Mancha assinalaram apoio incondicional ao elenco, e o caso Breno Lopes denota o quanto a torcida, hoje mais madura do que em outros tempos, está ‘fechada’ com jogadores e comissão técnica. Bem ao contrário de uma certa dirigente que, embriagada pelo ódio, fez de tudo para transformar o ocorrido em uma crise às vésperas do duelo mais importante do ano.
  •  A resposta sobre os 27 conselheiros que estão sofrendo represálias por terem assinado um requerimento é sintomática do quanto Leila Pereira é incapaz de lidar com visões divergentes - e do quanto ela pensa que o seu dinheiro pode comprar qualquer pessoa. Pois os conselheiros utilizaram um mecanismo formal para pedir esclarecimentos e transparência, e, vítimas de um flerte ditatorial dos mais descuidados, vêm sendo retaliados por cumprirem o papel que deles se espera.
  • Cumpre ressaltar, também, que Leila saiu atacando pessoas que têm toda uma história construída em defesa do Palmeiras. O revanchismo descarado, a fala descontrolada sobre “destruir a gestão” e a guerra jurídica que vem sendo travada contra quem esboça um mínimo de resistência a ela mostra bem o risco que o palmeirense corre se nada for feito para detê-la.

E, de tudo, o mais importante:

  • Ao contrário do que acredita a presidente do clube, O PALMEIRAS FOI FUNDADO EM 1914, NÃO EM 2015. São 109 anos de história, de lutas e de glórias, a despeito de oportunistas que se beneficiaram largamente do clube em determinadas épocas.
    A Mancha Alvi Verde lamenta profundamente que Leila Pereira tenha sido consumida pelo ódio, e que, ao invés de administrar o clube, passe os dias buscando atacar palmeirenses que defendem a instituição desde os tempos em que ela sequer sabia o que era a Sociedade Esportiva Palmeiras.
    Ao longo de 40 anos de dedicação incondicional às cores verde e branca, a Mancha já acertou muito e já errou também - como ao apoiar a candidata que hoje preside o clube. Mas nunca deixamos de ter o Palmeiras em primeiro lugar, e jamais poderemos admitir que uma arrivista qualquer venha desmerecer a história que foi construída com tanto suor por nossos antepassados.
    Reiteramos nosso compromisso com os interesses esportivos da Sociedade Esportiva Palmeiras e com os anseios dos milhões de palmeirenses que estão pelo Brasil e pelo mundo. Temos plena consciência do quão pesada é a nossa voz, e reiteramos que dinheiro algum compra o nosso amor.
    Por fim, um recado aos conselheiros que ainda não entenderam a gravidade do que estamos vivendo: chegamos a uma encruzilhada nos 109 anos do clube que amamos, e espera-se de nossos representantes que saibam se posicionar em defesa do que nos une. A história vai se encarregar de apontar quem pecou pela omissão e quem teve a coragem de colocar o Palmeiras acima de qualquer interesse pessoal. Chegou a hora de saber quem é quem.

    DIRETORIA MANCHA ALVI VERDE"

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