FutebolLeila Pereira vê grupo de oposição crescer 65% no Palmeiras

Leila Pereira vê grupo de oposição crescer 65% no Palmeiras

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Durante a reunião do Conselho Deliberativo, que ocorreu ontem, segunda-feira (23), na sede social do Palmeiras, que fica ao lado do Allianz Parque, foi entregue um novo requerimento cobrando explicações sobre um tratamento discriminatório no clube.

Agora, o documento foi assinado por 43 conselheiros, representando um aumento significativo na pressão em cima da presidente Leila Pereira. Na última petição, que cobrava explicações sobre a compra do avião pela presidente, haviam apenas 26 assinantes. Assim, é possível constatar que a oposição subiu em 65%.

Inclusive, vale lembrar que foi essa oposição que viu o benefício do ingresso gratuito ser cortado, enquanto os conselheiros que apoiavam Leila continuaram com a entrada garantida. Curiosamente, a ação polêmica foi uma forma encontrada para punir quem discordava da gestão da presidente. Além disso, ela também acaba impedindo que os outros pensem em contestar qualquer atitude de Leila Pereira no Palmeiras.

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Mas, agora, no documento entregue durante a reunião de ontem, a oposição solicita que o presidente do Conselho, Alcyr Ramos da Silva Júnior, cancele a punição ao grupo, dando uma resposta por escrito em até cinco dias. Vale observar que o requerimento também cobra a criação de uma comissão para discutir os benefícios do conselho, mas com transparência.

"O ato de fazer distinção entre conselheiros, seja restringindo seletivamente benefícios, seja impedindo ou dificultando seu acesso a evento institucional, discriminando-os em função de sua livre atuação política, que no caso em tela limita-se ao simples ato de solicitar esclarecimentos, atenta não apenas contra o livre exercício da convicção política dos referidos conselheiros, mas de todo o Conselho Deliberativo da SEP, fato esse inédito na história do clube", afirmam os 43 conselheiros no documento em que o UOL teve acesso.

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, durante entrevista coletiva na Academia de Futebol. (Foto: Emilio Botta)
Leila Pereira, presidente do Palmeiras, durante entrevista coletiva na Academia de Futebol. (Foto: Emilio Botta)

Veja abaixo os nomes dos 43 conselheiros que assinaram o documento.

Adriano Tadeu Lívani Reale, Carlos Antônio Faedo, Domingos Cangiano Filho, Edevaldo Bellucci, Emerson da Rosa, Felipe Giocondo Cristóvão, Flávio Del Comuni, Francisco Vituzzi Neto, Genaro Marino Neto, Gerson Clemente Guarino, Gilberto Cipullo, Guilherme Gomes Pereira, Guilherme Gustavo da Silva, Guilherme Romero, João Carlos Minello, José Antônio Apparecido Junior, José Corona Neto, José Corsini Filho, José Roberto Christianini, Juan Manuel Berrospi Carreno, Luciana Santilli, Luis Henrique Monteiro Fronterotta, Luiz Carlos Clemente dos Santos, Luiz Carlos Pagnotta, Luiz Fernando Marrey Moncau, Luiz Henrique Chantre Silva, Luiz Osvaldo Pastore, Luiz Roberto Cassab Moutinho, Maurício Frugiueli, Marcos Antônio Gama, Mario Kaminski, Mauricio Pegoraro, Mauricio Vituzzo, Osimar Morais, Pedro José Vilar Godoy, Ricardo Alberto Galassi, Ricardo Spinelli, Ricierdi Faedo, Roberto Silva, Sergio Moyses, Valdomiro Otero Sordili Filho, Vicente Roberto Criscio e Vinicius Feres Zucca.

Obs: Victor Fruges não assinou o documento, mas também disse estar com o grupo.

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Leila Pereira se desentende com oposição e exclui consulados

Há pouco mais de 10 dias, Leila Pereira concedeu uma entrevista coletiva onde chamou a oposição do Palmeiras de destruição, admitindo ter tirado o benefício do ingresso do grupo. Pouco tempo depois, ela estendeu as medidas restritivas ao excluir 46 consulados que manifestaram críticas à sua administração.

Ontem, 63 consulados chegaram a divulgar um novo comunicado reclamando das medidas do departamento de interior, órgão do Palmeiras que é responsável pelos torcedores que divulgam a marca do clube para fora da capital paulista.

Soma-se a isso o fato de centenas de torcedores, sejam organizados ou não, se reunirem à frente da sede social do Verdão durante a reunião no interior da sede. Em protestos, os palmeirenses cobravam explicações do Conselho, não só pela ação que prejudica a oposição, mas também por outros atos da gestão.

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