As críticas da torcida do Palmeiras contra a diretoria, exigindo reforços, aumentaram com a derrota nos pênaltis para o São Paulo, no último domingo (4), pela Supercopa. Mesmo os atletas contratados estando à disposição de Abel, não foram titulares na final e há alguns motivos para isso.
Abel Ferreira acabou indo na “segurança” e escalou na Supercopa o time da maneira que vinha jogando no final do ano passado: três zagueiros, dois alas, dois volantes, um meia e dois atacantes. As únicas “novidades” foram Marcos Rocha na zaga e López no ataque. Mas, no Paulista, o laboratório de testes deve continuar para melhorar o time.
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Entre os contratados em 2024, um já se lesionou (Bruno Rodrigues), Aníbal Moreno entrou no segundo tempo do jogo contra o São Paulo e Caio Paulista acabou não sendo utilizado. Para começar, os reforços não começaram jogando por opção de Abel Ferreira, pois não é do dia para a noite que recém-chegados se entrosam com o restante da equipe. Logo, mesmo se houvesse mais contratações, dificilmente seriam titulares nesta decisão.
Em relação a Aníbal Moreno, os volantes Richard Ríos e Zé Rafael são os absolutos no meio de campo defensivo, mas o argentino tem entrado no segundo tempo dos jogos e tem recebido elogios.
Já Caio Paulista, além de não estar adaptado ainda, não jogou por opção de Abel. Isso porque Caio foi contratado para jogar de forma aguda na esquerda, como ponta, e o treinador não utilizou esse tipo de jogada na partida.
Já na etapa final, também foi escolha de Abel Ferreira colocar jogadores mais jovens e menos preparados como Jhon Jhon e Luis Guilherme, ao invés do recém contratado para auxiliar no ataque.
Assim, tanto os reforços já citados quanto os que podem chegar: Lázaro, Rômulo e Willian José, não jogarão de imediato e não, necessariamente, farão a diferença em curto prazo, mas fortalecerão o elenco para o restante da temporada.
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