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Depois de mais de 4 meses, STJD toma atitude sobre John Textor, do Botafogo

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Após mais de quatro meses, o STJD finalmente marcou o julgamento de John Textor, presidente do Botafogo, e Adryelson, ex-jogador do clube carioca, pelos acontecimentos na partida entre o Palmeiras e a equipe Alvinegra. A audiência acontecerá no dia 9 de abril, às 15h (de Brasília).

Para se ter ideia, o duelo, que terminou em 4 a 3 para o Verdão, ocorreu no dia 1 de novembro de 2023. Vale observar que Vinicius Assumpção, vice-presidente social do Fogão, também será julgado.

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No fim de fevereiro, a Procuradoria do STJD chegou a pedir uma punição maior a John Textor e Adryelson. Dessa forma, João Marcos Guimarães Siqueira, subprocurador geral, acreditava que a pena do empresário (suspensão preventiva de 35 dias e multa de R$ 25 mil, mas obteve efeito suspensivo), do vice-presidente social e do jogador não eram suficientes.

O zagueiro, que atualmente defende o Lyon, deve ser condenado no artigo 250 I, que prevê “impedir de qualquer forma, em contrariedade às regras de disputa do jogo, uma oportunidade clara de gol, pontuação ou equivalente”.

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O jogador Murilo, da SE Palmeiras, comemora seu gol contra a equipe do Botafogo FR, durante partida válida pela trigésima primeira rodada, do Campeonato Brasileiro, Série A, no Estádio Nilton Santos. (Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)
O jogador Murilo, da SE Palmeiras, comemora seu gol contra a equipe do Botafogo FR, durante partida válida pela trigésima primeira rodada, do Campeonato Brasileiro, Série A, no Estádio Nilton Santos. (Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)

Além disso, o subprocurador também requereu o aumento da pena de R$ 5 mil ao Botafogo por objetos arremessados no gramado. O argumento é de que o clube carioca teria faturado muito no jogo, já que a renda foi de R$ 1.272.290,00.

Por fim, vale lembrar que Textor ainda está sendo denunciado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva por não ter entregue ao órgão as provas de uma possível corrupção no futebol brasileiro. Do outro lado, o empresário acredita que Justiça Desportiva não é competente e vai fazer a denúncia formal no Ministério Público.

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