O Palmeiras precisou, mais uma vez, mandar um jogo na Arena Barueri. A derrota para o Internacional “em casa” deixou algo muito nítido: Barueri jamais será nosso lar.
Pouco mais de 13 mil torcedores foram ao estádio. É completamente compreensível essa quantidade baixa de palmeirenses no jogo de ontem. Imagina só o cenário: sair do serviço às 18h, enfrentar um trânsito que pode durar duas horas ou mais, pagar pedágio, ou pra quem usa transporte público, ter que pegar mais de duas conduções.
Aliás, todo esse sufoco não acaba quando chega no estádio. Quem já foi de carro sabe o quão ruim é estacionar na região, vira uma guerra. A última vez que eu fui, tive que estacionar tão longe que a caminhada para a arena se tornou uma São Silvestre. Nesse dia, entrei com 20 minutos de atraso – comemorei dois gols na fila, esperando para entrar.
Certamente sabemos que as reclamações não são apenas dos torcedores, o próprio Abel Ferreira já disse que não se sente em casa quando joga em Barueri.
No ano passado, uma das empresas da presidente Leila Pereira venceu a licitação para administrar o estádio por 35 anos. Ou seja, é provável que ainda vejamos – por um bom tempo – o Palmeias atuando fora de sua verdadeira casa.
Enquanto a priorização no Allianz Parque for a agenda de shows de artistas nacionais e internacionais, o torcedor do Palmeiras tem toda razão em não querer comparecer e lotar a Arena Barueri. Chiqueiro só existem um, e ele está no mesmo lugar, desde 1902.
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