Departamento de futebol deve passar por reformulação para a próxima temporada. José Carlos Brunoro e Omar Feitosa são os mais cotados para saírem do clube.

Eleito para comandar o Palmeiras por mais duas temporadas, Paulo Nobre promete mudanças no clube. Mas só para depois do fim do Campeonato Brasileiro. De acordo com o dirigente, o momento é de concentrar forças na luta contra o rebaixamento antes de planejar qualquer reestruturação na administração palmeirense.

– Vamos nos reunir agora que já é certo mais dois anos de mandato, reunir com nossa cúpula para poder tomar todas as decisões. Mas antes do fim do campeonato nenhuma decisão será tomada – despistou.

O departamento de futebol profissional deve ser o mais modificado. José Carlos Brunoro, diretor executivo e que estava mais voltado ao marketing nos últimos meses, é muito questionado no clube e não deve continuar. Outro que corre sérios riscos é o gerente Omar Feitosa.

Aprovado por membros da situação e oposição, Rodrigo Caetano é o nome mais forte para assumir o comando palmeirense. Além do dirigente carioca, que participou da campanha que deu ao Vasco o acesso para a Série A, o vice-presidente Mauricio Galiotte deve participar mais ativamente do futebol palmeirense.

– A princípio vai ter ou um vice tocando direto o futebol, ou um diretor, independente do profissional. Todos serão avaliados, os que foram bem, continuam, os que não foram, serão trocados. Diretor será estatutário ou um vice-presidente, independente de ter um profissional trabalhando com este estatutário – completou.

Derrotado nas eleições, Wlademir Pescarmona desejou sorte ao atual presidente, afirmou estar na torcida por dias melhores para os palmeirenses, mas criticou a atual administração. Nobre disse respeitar a posição da oposição.

– Eu espero que ele tenha aprendido com os erros do passado. O associado deu a ele essa condição. Sou palmeirense desde que nasci e não consigo mais sofrer nessa situação que a gente vive hoje. Espero que ele consiga tirar o time da segunda divisão. Vou torcer por ele, espero que tenha aprendido com os erros dele. Não consegui identificar no Paulo Nobre uma coisa de futuro. Ele é muito vago naquilo que propôs. Mas, de qualquer forma, eu como palmeirense quero torcer muito pelo Palmeiras – disse Pescarmona.

– Precisamos respeitar o raciocínio e o que pensa o adversário. Assumir os erros, puxa, se tem um presidente que assume quando erra e suas responsabilidades, sou eu. Achar meio vago, é opinião dele – finalizou Nobre.

Fonte: Globo Esporte