O Palmeiras empatou com o Vasco em 1 a 1 no Allianz Parque pelo Brasileiro. Após a partida, Felipão concedeu entrevista coletiva e ironizou os protestos realizados pela torcida.

O gol de Gustavo Scarpa tirou o Alviverde da segunda derrota na competição nacional. No fim da partida, boa parte do estádio criticou o time e chamou os jogadores de “pipoqueiros”.

Na chegada em Fortaleza, para enfrentar o Ceará, os jogadores foram alvos de pipocas atiradas pelos palmeirenses. A pressão existe por conta das cinco partidas sem vencer no período após o fim da Copa América.

Felipão ironizou os protestos da torcida

Na tradicional coletiva pós jogo, Felipão tratou de ironizar os protestos e disse que não se preocupa com isso.

“Não preocupa. O que preocupa é o que nós não conseguimos organizar neste momento, uma série de detalhes que não conseguimos implantar, algumas atuações em que estamos deixando a desejar. Se a pressão externa crescer, vou fazer o que com isso?”, disse.

“Pipoca é bom, com sal ou com açúcar. Muito boa”, adicionou ao ser questionado sobre os protestos.

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Protesto do lado de fora

Enquanto Felipão falava na sala de imprensa, membros de uma torcida organizada se juntaram na frente do portão principal da arena e protestaram. Entre os cânticos, um deles foi direcionado ao presidente Maurício Galiotte.

Semana decisiva

O time entra em semana extremamente decisiva. Tem duelo contra o Godoy Cruz pelas oitavas de final da Libertadores e clássico contra o Corinthians em Itaquera. Se classificar no torneio continental e bater o rival fora de casa podem espantar de vez a má fase e trazer as nuvens claras de volta ao Palestra Itália.

Entretanto se a derrota acontecer em ambas as ocasiões, o Palmeiras ficará apenas na disputa do Brasileiro e ainda por cima sem ostentar o primeiro lugar, diferentemente de 2018, quando caiu contra o Boca mas era líder absoluto do Nacional.