O atacante Rafael dos Santos Borré esteve muito perto de defender o Palmeiras. As tratativas com o River Plate foram avançando e o empresário André Cury foi enviado para tratar do negócio. E foi o próprio André Cury que detalhou o que aconteceu.
“O que aconteceu é que o Paulista foi suspenso. Nesse dia, o Palmeiras, por problema financeiro, segurou. Futebol não é muito empresa. Eu contrataria, mas não posso me intrometer. Quando estava tudo pronto para assinar, o Palmeiras teve esse problema“, disse Cury em entrevista para um jornalista (Venê Casagrande. Veja aqui o canal).
Cury também intermediou conversas entre Borré e Grêmio. O clube gaúcho desistiu da negociação por conta da demora na resposta do atleta.
“Conversamos com Grêmio, era real, mas o Grêmio achou que o jogador demorou para assinar. É normal para jogador grande. O Neymar eu demorei seis meses para assinar. Arrascaeta demorou, jogador grande é complicado. Respeito a decisão do Grêmio… Borré, para mim, é a grande oportunidade do futebol sul-americano. Está acabando o contrato, se não terminar o River pede 20 milhões de euros. Com 25 anos, idade boa, uma venda por vir, goleador, campeão, acostumado com decisão. Se sou eu presidente de qualquer clube, contrato“, disse.
Sem Borré, o Palmeiras conta com o retorno do atacante Dudu para fazer sombra a Luiz Adriano. A pandemia do novo coronavírus vem travando os negócios e fez o clube repensar alguns investimentos. Apenas Danilo Barbosa foi contratado até o momento.
