O Palmeiras conquistou a Libertadores Feminina com 100% de aproveitando e sendo a melhor equipe no quesito defesa e ataque. A equipe de Ricardo Belli sofreu apenas três gols e balançou as redes 19 vezes.
Apesar do bom desempenho, o time palmeirense teve problemas na defesa antes e durante a competição. Há poucos dias de começar a Libertadores, as zagueiras Thaís e Augustina foram afastadas do elenco. Além disso, no segundo jogo da fase de grupos, a goleira Amanda, que havia assumido a titularidade em setembro, sofreu uma lesão e Jully reassumiu a meta do Verdão.
“Na posição de goleira só joga uma, mas somos muito unidas e buscamos o sucesso da equipe. A Amanda é uma ótima goleira e estava fazendo uma Libertadores muito segura. Continuei trabalhando dentro e fora de campo para, caso precisasse, entrar e ajudar a equipe da melhor forma. Acabou acontecendo a lesão dela e precisei entrar. Estou muito feliz por ter feito boas partidas e ter ajudado o Palmeiras a conseguir o título”, comentou Jully, que já possui 88 jogos com a camisa do Palmeiras.
Já a dupla de zaga titular, formada pela polivalente lateral-direita Poliana e a meio-campista de origem Julia Bianchi, teve o desafio de buscar entrosamento durante o torneio. Apesar do curto período, as atletas foram bem efetivas em suas funções.
Nas laterais, Bruna Calderan e Katrine não só desempenharam os seus papéis na defesa como também participaram do melhor ataque do torneio. Além dos passes para gol, as laterais balançaram as redes, Bruna marcou dois tentos e deu quatro assistências, enquanto Katrine marcou uma vez e deu uma assistência.
Inclusive, Katrine marcou o gol da virada do Verdão, na partida que garantiu a vaga do time na final inédita. “O gol foi muito importante, pois estávamos perdendo no final do jogo. Aconteceu de Deus me abençoar com o gol. Fiquei muito feliz e realizada”, disse Katrine.
A lateral-esquerda Katrine ainda foi a palestrina que mais interceptou jogadas e mais recuperou a posse de bola no campo de jogo, sendo 33 interceptações e 42 roubadas de bola.
“Joguei praticamente de zagueira e, apesar de ser menor em relação às minhas companheiras, consegui exercer a função. Conseguimos nos adaptar bem e o resultado positivo fala por si só. Sofremos poucos gols e nos esforçamos muito para que isso não acontecesse. A comunicação foi muito importante para conseguirmos exercer bem a nossa função e agora somos campeãs”, completou.
As Palestrinas já voltam a campo na próxima quinta-feira (3) para enfrentar o Taubaté, às 19h30 (horário de Brasília), em partida válida pela 8ª rodada do Campeonato Paulista. O Palmeiras acumula 16 pontos na competição estadual com 16 pontos somados.
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