Em 2022, o centroavante Arthur Cabral foi vendido do Basel para a Fiorentina-ITA e parte da transação foi reinvindicada pelo Ceará, ex-clube que atleta. O Palmeiras entendeu que não caberia repassar nenhum valor e o clube cearense resolveu entrar com reclamação formal na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD).
Durante a alegação, o Ceará cobrou cerca de 1,35 milhões (R$ 6,8 milhões) por conta da transação. O Palmeiras fez proposta um pouco mais baixa, que foi aceita pelos cearenses.
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Entenda as receitas das vendas de Arthur Cabral
- 2018 – Venda ao Palmeiras: R$ 5,5 mi (repassou R$ 2 milhões aos empresários).
- 2020 – Venda ao Basel-SUI: R$ 13,3 mi (repassou 30% ao Taboão da Serra-SP).
- 2023 – Venda à Fiorentina-ITA: valor inferior a R$ 6,8 mi (recebeu repasse do Palmeiras).
- Mecanismo de solidariedade: 2,6% de cada venda envolvendo o atacante.
O ‘rolo’ entre Palmeiras e Ceará
Quando Arthur Cabral foi comprado pelo Palmeiras, o Ceará ficou com 50% dos direitos econômicos do atleta. Quando Cabral deixou o Verdão para defender o Basel-SUI, R$ 13,3 milhões foram destinados para o alvinegro e a outra metade para os palmeirenses.
Na transação com os suíços, o Palmeiras alocou cláusula de mais valia na taxa de 30%. Ou seja, caso fosse vendido no futuro, renderia 30% ao Verdão em cima dos lucros, não do valor total.
Quando o jogador foi negociado com a Fiorentina, rendeu cerca de 10,6 milhões de euros. A parte do Verdão ficou em R$ 17,4 milhões. O Ceará, então, queria metade do montante para poder encerrar o acordo: R$ 8,7 milhões.
Com o processo aberto nop CNRD, o Ceará abriu espaço para negociação e conseguiu fechar acordo com o Palmeiras, encerrando assim a disputa.
