A Justiça pediu que a Real Arenas, braço da WTorre que gerencia o Allianz Parque, estádio do Palmeiras, comprove que tem recursos para pagar o valor cobrado pelo clube. O prazo dado à construtora é de 15 dias, contados a partir de terça-feira (11), segundo o GE.
Vale ressaltar que a decisão não obriga a Real Arenas a pagar o valor cobrado pelo Palmeiras agora, mas sim que a construtora mostre por um saldo em conta, um seguro ou algum bem que tem condições de arcar com o valor, caso o Tribunal decida pela quitação.
No início do processo, o Palmeiras cobrava R$ 128 milhões da WTorre. Agora, com os valores atualizados pelo clube, a quantia aumentou para R$ 136 milhões. A dívida cobrada é referente a receitas que o Alviverde tem direito e que não foram repassadas desde 2015, como naming rights, vendas de camarotes e aluguel do estádio para eventos e shows.
A WTorre foi procurada pelo GE e informou que “não se manifestará a respeito da solicitação”. O Palmeiras também foi procurado e comunicou que “segue empenhado em garantir o recebimento do valor total da dívida, que é líquida, incontroversa e confessada pela própria Real Arenas por meio de relatórios mensais”.
Além da briga na Justiça, o caso também está na polícia que, após pedido do Palmeiras, abriu inquérito para investigar a Real Arenas por possíveis crimes de apropriação indébita e associação criminosa. O pedido foi justificado pelo fato da construtora admitir que recebe o dinheiro, mas não repassou o valor que cabe ao Palmeiras.
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