O Vasco será o adversário do Palmeiras na segunda rodada do Campeonato Brasileiro. A partida será no Rio de Janeiro, no dia 23 de abril, às 16h (de Brasília).
Inicialmente, a partida estava marcada para acontecer em São Januário, mas o Vasco solicitou para que o jogo seja disputado no Maracanã. Até esta terça-feira (4), o Consórcio que administra o estádio não havia respondido a solicitação, que foi feita há mais de 10 dias.
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A primeira solicitação feita pelo Vasco ao Consórcio Maracanã foi feita no dia 23 de março, um mês antes do jogo. Sem resposta, na última segunda-feira (3), o clube carioca enviou novo ofício, mas agora direcionado ao presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, com cópia para o CEO do Maracanã, Severiano Braga, segundo o GE.
O motivo para o Vasco mudar a partida de seu estádio, São Januário, para o Maracanã é entender ser um jogo de forte apelo, que marca o retorno do clube à Série A, contra uma grande equipe do futebol brasileiro. Questões de segurança também foram levadas em conta no momento de solicitar o jogo no Maracanã.
O Vasco aguarda uma resposta positiva por parte do Consórcio, mas caso isso não aconteça, pretende tomar as medidas cabíveis para exercer o direito de jogar no estádio. Vale ressaltar que não há jogos do Flamengo ou do Fluminense marcados para a data do jogo entre Vasco e Palmeiras.
Segundo informações do GE, o Vasco alega, no ofício enviado na segunda, que:
- “Cabe ao Flamengo, de forma expressa, locar ou disponibilizar de forma onerosa o Estádio do Maracanã;”Cabe ao Flamengo, de forma expressa, locar ou disponibilizar de forma onerosa o Estádio do Maracanã;
- Flamengo e Fluminense se comprometeram a não impor tratamento comercial injustificadamente distinto à utilização do conjunto às agremiações, clubes, associações ou confederação;
- O Estado do Rio de Janeiro concedeu o direito de permissão de uso do bem público de forma precária. O Maracanã é bem público do Estado e deve servir a todos;
- Eventual vedação à utilização Maracanã constitui ato injustificado, em flagrante infração prevista no Termo de Permissão de Uso.”
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