Brunoro confirmou que Palmeiras pode perder com concorrência ao oferecer contrato de produtividade.
Na gestão Paulo Nobre, o Palmeiras adotou uma nova postura. Agora, para um atleta fechar com o Verdão, é preciso aceitar um contrato de produtividade. A conta é bem simples: joga mais, ganha mais. O jogador que mais jogar tem um salário maior, chamado de “produtividade”.
José Carlos Brunoro, gerente de futebol do clube, citou a dificuldade e a possibilidade de perder reforços para a concorrência por conta do modelo de contrato. “A gente tem essa realidade e sabe que podemos perder. No futuro, queremos fazer aquela conta que faz na sua casa aplicada ao futebol, de receitas e despesas. Estamos tentando ser criativos. Quando a gente faz um contrato de produtividade, se o jogador atuar em todas, ele vai ganhar mais. E ainda joga com camisa do Palmeiras, que é muito importante, e é um dos pouquíssimos clubes que tem honrado o pagamento”, disse.
O Palmeiras não tem mais salários atrasados e não deve direitos de imagens. Paulo Nobre, presidente do clube, adiantou os valores por meio de empréstimos pessoais, gozando do prestígio que tem seu nome no mercado financeiro. Os valores, no entanto, ultrapassam 50 milhões de reais.
“Já nos reunimos imediatamente após o jogo contra o Ituano e tivemos a primeira análise. Se possível, se tivermos condições financeiras, vamos trabalhar naquilo que a gente realmente precisa. Podemos trazer alguém antes da Copa do Mundo,” disse.
Esse “alguém” que Brunoro comentou pode ser o atacante Douglas Tanque. O atacante do Penapolense agradou o técnico Gilson Kleina de deve fechar até o final da semana. O treinador palmeirense pediu um lateral direito, mas ainda não existem nomes cobiçados.
