O goleiro Fernando Prass tornou-se um dos ídolos recentes da história do Palmeiras. Chegou no final de 2012 com o clube na Segunda Divisão e fez história. Em 2015, conquistou a Copa do Brasil marcando o último gol na disputa de pênaltis. Meses antes, defendeu pênalti de Petros, do Corinthians, e viu o rival cair em casa. Conquistou os títulos do Brasileiro de 2016 e 2018.
A idolatria com Prass é bem diferente da idolatria que o torcedor tem pelo ex-goleiro Marcos, pentacampeão mundial. Marcos, apelidado de Santo, encerrou a carreira em 2012 depois de uma trajetória de ouro no Alviverde. E só no Alviverde, já que nunca defendeu outro clube e vestiu outra camisa.
Em entrevista ao UOL Esporte, Fernando Prass tratou de evitar qualquer comparação com o Santo.
“A cobrança em time grande já é enorme. Com um cara desse nível, é maior ainda. É uma memória muito recente. Então, tudo eles comparam com o cara. Nesses dias saiu uma pesquisa de duelo de ídolos. Edmundo x Dudu, Djalminha x Rivaldo, aí Fernando Prass x Marcos. Eu falei: ‘Porra, é covardia”, né?'”, respondeu Prass.
“Foram uns dois anos assim, todas as perguntas eram em relação a isso. Quando eu fazia um grande jogo, era sobre isso. Quando eu falhava, era sobre isso. Quando eu peguei o primeiro pênalti, foi sobre isso. Eu não gosto de falar sobre sombra porque essa energia, essa luz que o Marcos tem vai durar por muito tempo. O cara vai está jogando no gol do Palmeiras daqui a 20 anos e vão comparar com o Marcos”, projetou.
Depois de saída conturbada em 2019, Prass aceitou o convite para defender o Ceará. Aos 41 anos, a aposentadoria já é pensamento real para o arqueiro.
LEIA MAIS:
Estudo mostra que Palmeiras foi o clube que mais gastou em 2019
Volta do futebol: CBF faz Guia Médico e espera aval do Ministério da Saúde
