O Palmeiras venceu o São Paulo no jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil, por 2×1, mas pelo placar agregado, a vaga foi decidida nos pênaltis e a equipe de Abel Ferreira foi eliminada.
Dois lances afetaram diretamente o resultado da partida, o primeiro a não marcação de um pênalti em Dudu, ainda no primeiro tempo, e, no segundo tempo, a marcação de um pênalti que resultou no gol do São Paulo. No lance, Calleri estava impedido no início da jogada que culminou na penalidade.
No fim da tarde desta sexta-feira (15), o Palmeiras enviou um ofício à CBF para contestar a arbitragem da partida, comanda por Leandro Vuaden. O documento é focado no pênalti marcado em Calleri, por Gustavo Gómez. Inicialmente, Vuaden não havia marcado a penalidade, mas foi chamado pelo VAR e mudou de ideia após analisar o lance.
Segundo informações da ESPN, o Palmeiras entende que ocorreram três erros decisivos na partida.
- Não foi checado a posição de impedimento de Calleri no lançamento que deu início à jogada, o que anularia todo o lance.
- Quando Calleri recebe a bola, ele puxa a camisa de Gustavo Gómez, o que caracteriza como falta do atacante no zagueiro.
- A força empregada por Gómez não foi suficiente para derrubar Calleri. E, caso a equipe do VAR tenha interpretado que foi, um pênalti de Diego Costa em Dudu, no primeiro tempo, também deveria ter sido marcado.
No ofício, o Palmeiras aponta que os possíveis erros da arbitragem de Vuaden e do VAR culminaram em grandes prejuízos para o clube, tanto pela eliminação na Copa do Brasil, como no âmbito financeiro, já que o Alviverde deixou de receber os valores referentes à classificação para as quartas de final.
Ainda segundo informações da ESPN, o Palmeiras solicitou que a CBF reforce aos profissionais que comandam o VAR a importância de analisar o lance completo das jogadas e não apenas o momento principal. O clube entende que não houve uma análise completa devido à rapidez que os profissionais do VAR chamaram Vuaden.
O Palmeiras também requisitou a liberação dos áudios do VAR que registraram a conversa de Vuaden com os árbitros de vídeo no lance. Por fim, o clube exige que o árbitro principal, os profissionais do VAR e a diretoria da Comissão de Arbitragem da CBF, comandada atualmente pelo ex-juiz Wilson Luiz Seneme, sejam responsabilizados.
Até o momento, os áudios do VAR não foram liberados.
Enquanto aguarda, o Palmeiras se prepara para encarar o Cuiabá, pelo Campeonato Brasileiro, nesta segunda-feira (18), às 20h (horário de Brasília), no Allianz Parque.
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