Allianz Parque"A forma que o Palmeiras fez foi melhor que a nossa porque...

“A forma que o Palmeiras fez foi melhor que a nossa porque a gente não consegue viabilizar,” diz ex-presidente do rival sobre a arena

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O Palmeiras firmou contrato em 2008 para a construção do Allianz Parque. O terreno foi cedido para que as obras acontecessem. Em 2014, a inauguração da arena foi um verdadeiro divisor de águas na história alviverde. Com mais receitas e um estádio de primeiro mundo, o clube colheu os verdadeiros “louros da glória”.

Enquanto o Verdão surfava na onda positiva, o Corinthians declinava. O contrato firmado com a Caixa foi extremamente oneroso. Com ajuda da Caixa Econômica Federal, a situação alvinegra beira o desespero.

Roberto de Andrade, ex-mandatário do Parque São Jorge, admitiu que o modelo de negócio costurado entre Palmeiras e WTorre foi melhor.

“Não dá para falar que (a Arena Corinthians) é um erro porque é um sonho de qualquer clube ter uma arena. Pode ser que o erro…Eu não gosto de falar isso porque não participei da forma que foi desenhada a parte financeira. Eu lembro muito bem que todo mundo criticava a forma que o Palmeiras negociou a arena dele por 30 anos com a WTorre. E o Palmeiras continua com a bilheteria, paga um aluguel para usar o campo, mas a receita do estádio é 100% do clube”, disse.

“E nós fizemos de uma forma diferente. Só que olhando hoje, a gente vê que a forma que o Palmeiras fez foi melhor que a nossa porque a gente não consegue viabilizar. Nós vamos pagar o estádio? Vamos pagar o estádio. Talvez não no mesmo prazo, talvez até igual ao Palmeiras, em 30 anos ou perto disso. Nós fizemos em 15 anos, começamos a pagar em 2015, então faltam dez. Desses dez, estamos aguardando uma conversa com a Caixa para podermos renegociar o valor mensal e fatalmente vamos esticar o prazo. Não sei se para 15, 20…se não for 30, vai ficar muito perto disso. Podemos dizer que existiam maneiras melhores, mas não podemos nos queixar por isso, já foi”, admitiu.

O Palmeiras não tem custos altos com o estádio. Quando precisa jogar, paga um valor para a construtora. Todo ônus da administração fica fora da conta. Ou seja, as receitas palestrinas são limpas e diretamente depositadas nas contas, sem desfalques.

Quando show acontecessem no Allianz Parque, uma porcentagem é repassada ao Palmeiras. Os ganhos são efetivos até quando o time não joga em casa, tornando a relação muito positiva pelos lados de Palestra Itália.

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